A vice-presidente do Instituto de Pesquisa, Planejamento e Licenciamento Urbano e Ambiental (Iplam), Maria Luísa Machado, está representando o município de Maceió no 2º Encontro de Cidades: em direção à Agenda 2030, que começou na última quinta-feira (30) e vai até esta sexta-feira (31), no Rio de Janeiro. O evento reúne gestores municipais de todo o país para debater estratégias de planejamento urbano, financiamento sustentável e justiça climática, em busca de cidades mais resilientes e inclusivas.
O encontro tem como objetivo principal avaliar os avanços na implementação da Agenda 2030 e discutir soluções práticas para os desafios urbanos do Brasil, promovendo troca de experiências, planejamento intersetorial e fortalecimento da governança local. A vice-presidente detalhou o papel do Iplam como autarquia municipal responsável pelo planejamento urbano, licenciamento e inteligência territorial.
Segundo Maria Luísa, o instituto integra dados, planos e projetos de forma intersetorial, sempre com foco em sustentabilidade, inovação e governança territorial. Entre os instrumentos estratégicos apresentados, estão: Plano Diretor (em revisão), Observatório da Cidade e o Plano de Gestão Integrada da Orla (PGI)
A revisão do Plano Diretor, exposta na cartilha propositiva, foi destacada por priorizar a função social da cidade e da propriedade, incorporando inclusão social, sustentabilidade ambiental e governança participativa. Ele integra diretamente a Nova Agenda Urbana e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), com metas e indicadores que serão monitorados pelo Observatório da Cidade, oferecendo ferramentas estratégicas para acompanhar o crescimento urbano e a qualidade de vida na capital alagoana.
O Observatório da Cidade é uma plataforma pública que integra dados urbanos, sociais e ambientais, auxiliando o planejamento e o licenciamento urbano com indicadores e mapas dinâmicos. Entre os exemplos de indicadores apresentados estão: a Cobertura vegetal (ODS 15), Acesso a transporte público (ODS 11.2) e as Áreas de risco e vulnerabilidade climática (ODS 13).
O Plano de Gestão Integrada da Orla (PGI), implementado com metodologia do Projeto Orla Federal, envolveu mais de 400 participantes e 150 contribuições públicas. Com um comitê gestor intersetorial, formado por secretarias municipais e sociedade civil, o plano define diretrizes para o uso sustentável do litoral, promoção do turismo e preservação ambiental, aplicando diretamente os ODS 14, 11 e 8.
“Esse encontro é uma oportunidade para Maceió entender melhor como se posicionar diante da Agenda 2030, como transformar os ODS em ações concretas e que cheguem até a população. Mais do que trocar experiências, é um espaço para construir parcerias e fortalecer o nosso compromisso com uma cidade mais inclusiva e preparada para o futuro,” destacou a vice-presidente do Iplam.
Além de apresentações institucionais, Maria Luísa destacou momentos participativos e o trabalho em equipe do Iplam, reforçando a importância de integração entre gestão pública e comunidade para transformar Maceió em uma cidade mais resiliente, sustentável e preparada para os desafios futuros.
Fonte: Ascom Iplam