Alagoas registrou o maior crescimento percentual na criação de empregos com carteira assinada do país, em setembro, segundo dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nessa quinta-feira (30), pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
Segundo o levantamento, foram criadas no mês passado 13.883 vagas formais, um avanço de 2,99% na comparação com setembro de 2024. Os números são a diferença entre as 27.742 admissões e os 13.859 desligamentos no período.
Além de Alagoas, apenas três estados apresentaram crescimento acima de 1%: Sergipe (1,70%), Paraíba (1,14%) e Pernambuco (1%). A taxa alagoana está acima da média nacional de 0,44%.
Em números absolutos, Alagoas registrou a quarta maior alta do país na geração de postos de trabalho com carteira assinada, atrás apenas de São Paulo, que lidera o ranking com 49.052 novas vagas, Rio de Janeiro (16.009) e Pernambuco (15.602). Os menores saldos de criação de emprego foram registrados no Acre (+845 postos); Amapá (+735) e Roraima (+295).
De acordo com o levantamento, a geração de vagas formais de trabalho em setembro, no estado, foi puxada pela indústria, que abriu 9.107 novos postos - um aumento de 12,35% ante setembro de 2024. O setor de serviços aparece logo em seguida, com a geração de 1.890 novos empregos. A lista segue com agropecuária (1.417 vagas), construção (866) e comércio (603).
No acumulado do ano, Alagoas abriu 11.282 novos postos de trabalho com carteira assinada - a diferença entre as 163.384 admissões e os 152.102 desligamentos. O volume representa um aumento de 2,42% ante o mesmo período do ano passado.
Nessa base de comparação, a geração de empregos foi puxada pelo setor de serviços, com a criação de 7.741 vagas - crescimento de 3,38%. Em seguida aparecem construção (1.928), comércio (1.770) e agropecuária (10). Com o fechamento de 170 vagas formais, a indústria é o único setor que registra saldo negativo no acumulado do ano.
Veja ranking do crescimento de emprego em setembro
Alagoas 2,99%
Sergipe 1,70%
Paraíba 1,14%
Pernambuco 1%
Pará 0,95%
Acre 0,73%
Ceará 0,73%
Amapá 0,72%
Amazonas 0,66%
Piauí 0,63%
Rio Grande do Norte 0,59%
Tocantins 0,59%
Bahia 0,51%
Maranhão 0,48%
BRASIL 0,44%
Santa Catarina 0,43%
Espírito Santo 0,41%
Rio de Janeiro 0,40%
Rondônia 0,38%
Mato Grosso 0,37%
Distrito Federal 0,36%
Paraná 0,36%
Goiás 0,35%
Roraima 0,35%
São Paulo 0,33%
Minas Gerais 0,23%
Mato Grosso do Sul 0,20%
Rio Grande do Sul 0,13%
Fonte: MTE
Fonte: Carlos Nealdo / Agência Alagoas