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27/11/2025 às 23h59

Geral

Diagnóstico rápido salva paciente de hematoma intracraniano grave no Hospital Metropolitano de AL

Caso mostra como sangramentos intracranianos podem se manifestar como AVC e reforça a importância do atendimento especializado

Foto: Ascom Metropolitano de Alagoas

Uma dor de cabeça intensa, diferente de tudo que já havia sentido, acompanhada de dormência no lado direito do corpo. Foi assim que começou a história de Valmir Moraes, 62 anos, que chegou ao Hospital Metropolitano de Alagoas (HMA), em Maceió, sem imaginar que enfrentava um grave hematoma intracraniano — um tipo de sangramento dentro do crânio que pode colocar a vida em risco.

"Eu pensei que fosse apenas uma dor mais forte. Quando a dormência veio, fiquei assustado. Não conseguia mexer direito o braço e a perna", relembra Valmir.

No Hospital Metropolitano de Alagoas, a equipe suspeitou de uma lesão neurológica grave. Os exames confirmaram: Valmir tinha um hematoma no lado esquerdo do cérebro, o que explicava a fraqueza no lado oposto do corpo — um quadro que, muitas vezes, se confunde com um AVC.

Uma doença silenciosa e traiçoeira

O neurocirurgião Wancler Albert, um dos responsáveis pela cirurgia do paciente, alerta que esse tipo de hematoma intracraniano exige atenção máxima. 

"É uma doença muito traiçoeira. Pode matar o paciente rapidamente e, muitas vezes, burla a manifestação clínica se apresentando como um AVC. O paciente tem o hematoma de um lado e a fraqueza do outro, como aconteceu com o Valmir", explica o médico.

Segundo ele, a dor de cabeça forte associada a sinais neurológicos — como perda de força, formigamento, alteração da fala ou sonolência — nunca deve ser ignorada. 

"O cuidado imediato faz toda diferença. Por isso, a importância do acompanhamento médico e de procurar unidades de referência, capazes de identificar a causa e escolher o melhor tratamento", reforça o neurocirurgião.

Hematomas intracranianos podem acontecer após pequenos traumas, pressão alta, fragilidade de vasos sanguíneos ou até sem causa aparente — e são potencialmente fatais quando não diagnosticados a tempo. No caso de Valmir, o hematoma aconteceu devido a um acidente de moto. 

Mas, graças ao atendimento e à estrutura especializada do HMA, Valmir recebeu o tratamento correto antes que o quadro evoluísse. "Se eu tivesse esperado mais, não sei o que teria acontecido. Aqui fui acolhido, orientado e tratado com rapidez. Agradeço a Deus e à equipe que cuidou de mim", relata emocionado.


Fonte: Neide Brandão / Ascom Metropolitano de Alagoas

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