A informação é uma ferramenta essencial quando o objetivo é educar. Por isso, a Superintendência de Limpeza Urbana de Maceió (Slum) lista aqui uma série de dados e curiosidades sobre o tema para auxiliar o cidadão a transformar a relação com o manejo de resíduos. Em outras palavras: como podemos ser mais responsáveis com o lixo nosso de cada dia.
Os números abaixo foram obtidos a partir de relatórios produzidos pela Slum, por dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e por meio dos informativos do Cempre (Compromisso Empresarial com a Reciclagem), instituição que há 22 anos realiza pesquisas e estudos para ajudar a definir estratégias empresariais e governamentais na área de reciclagem.
Por exemplo, no Brasil são gerados 194 mil toneladas de lixo por dia. A destinação final dos resíduos se divide do seguinte modo:
- 80,3% recolhido por caminhões e levado para lixões, aterros ou reciclagem;
- 9,6% queimado na propriedade;
- 7,2% disposto em caçamba;
- 2% jogado em terreno baldio ou logradouro;
- 0,6% enterrado na propriedade;
- 0,2% outra destinação;
- 0,1% jogados em rios, lagos ou mar
Os materiais mais descartados no lixo são:
- 51,4% matéria orgânica
- 16,7% outros
- 13,5% plástico
- 13,1% papel, papelão e longa-vida
- 2,4% vidro
- 2,3% aço
- 0,6% alumínio
Por ano, o País perde R$ 8 bilhões ao enterrar o lixo que poderia ser reciclado. Até 2012, o Brasil possuía coleta seletiva em apenas 776 dos 5.555 municípios. Desses, apenas sete tinham a coleta seletiva implantada em 100% dos seus bairros.
Já em Maceió, em 2013, o Aterro Sanitário recebeu uma média de 61 mil toneladas por mês, dividas do seguinte modo:
- 33.500 toneladas de lixo domiciliar;
- 27.500 toneladas de resíduos da construção civil;
- 250 toneladas de resíduos de poda de árvores;
- 03 toneladas de animais mortos.
De acordo com os últimos estudos gravimétricos publicados, em Maceió, a estimativa é de que, aproximadamente, 25,4% do lixo domiciliar que chega ao aterro poderia ser reciclado. A outra parte é composta por lixo orgânico (56,6%) e os outros 18% são de lixo seco, mas que não servem para a reciclagem. Ou seja, 25,4% do lixo doméstico que chega ao aterro poderia ser destinado às cooperativas.
Vale ressaltar ainda que 30% dos resíduos de construção civil que chegam ao aterro são separados para reciclagem. Lá, após uma nova triagem, metade do material é reciclada e transformada em diversos tamanhos de brita que são utilizadas em obras da própria Prefeitura de Maceió. No caso dos resíduos de poda, 95% deles são reciclados e transformados numa espécie de adubo para utilização nos jardins e praças sob manutenção da Prefeitura.
Fonte: Ascom Slum