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31/10/2025 às 02h27

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Licença Menstrual: os dois lados da moeda


Você já tentou trabalhar sentindo cólicas tão fortes que mal consegue ficar de pé?

Ou passou o dia com dor de cabeça, fraqueza e vontade de se esconder do mundo mas mesmo assim teve que fingir que estava tudo bem?

Pois é. Essa é a realidade de muitas mulheres, mês após mês.

Mas parece que, finalmente, o assunto começou a ser levado a sério.

A Câmara dos Deputados aprovou o regime de urgência para um projeto que cria a licença menstrual um direito que permitiria às mulheres se afastar do trabalho por até dois dias por mês, quando estiverem com sintomas intensos durante o ciclo.

O que o projeto diz

A licença vale apenas para casos comprovados com atestado médico, e a relatora do projeto, deputada Professora Marcivania (PCdoB-AP), destacou que ainda será preciso definir os critérios para essa comprovação.

Segundo ela, a proposta “não cria um privilégio”, mas reconhece algo óbvio: existem dias em que o corpo feminino precisa de pausa.

A deputada também lembrou que muitas trabalhadoras enfrentam cólicas, enxaquecas e fadiga intensa, o que afeta o desempenho profissional e que garantir esse direito é, na verdade, promover igualdade de gênero e saúde no ambiente de trabalho.

Um avanço que divide opiniões

De um lado, a medida é vista como um ato de empatia.

Afinal, para quem sofre com dores severas ou doenças como endometriose, trabalhar nesses dias é um desafio real.

Reconhecer isso é reconhecer que saúde e produtividade andam juntas.

Mas há quem se preocupe com o outro lado: o medo de que isso possa reforçar estigmas ou dificultar a contratação de mulheres.

Por isso, o debate precisa ser feito com cuidado garantindo o direito, mas também educando a sociedade para entender que respeitar o corpo feminino não é fraqueza, é respeito.

E o que isso muda em lugares como Maceió - AL ?

Se virar lei, a licença menstrual vai valer em todo o Brasil e pode influenciar estados como Alagoas, onde já existem ações voltadas à dignidade menstrual, como a distribuição gratuita de absorventes e campanhas educativas.

Mas ainda não há nada parecido com a licença remunerada.

Essa nova proposta pode abrir portas para políticas locais, tanto no serviço público quanto em empresas privadas, e provocar uma conversa importante sobre como o trabalho pode ser mais humano e inclusivo para as mulheres.

Pra pensar

Menstruar nunca foi escolha.

E ignorar o que o corpo sente, mês após mês, também não pode continuar sendo a regra.

Permitir que a mulher pare por um ou dois dias quando precisa não é preguiça é autocuidado.

E talvez o maior avanço esteja justamente aí: entender que cuidar de si também é uma forma de lutar por igualdade.

Porque o futuro é feminino e ele começa quando a gente aprende a respeitar o próprio corpo.

Beijos de poder 

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Entre Nós Mulheres por Mical Rocha

Sou uma mistura de entusiasmo pela comunicação, amor por café, doces e pessoas inteligentes, uma pitada mágica para transformar problemas em soluções digitais incríveis.

“Aqui quem fala é a Consultora Digital de sorriso no rosto e estratégias na manga!”

Mical Rocha

Alagoana, mãe de 3 filhos, jornalista, escritora, autora do livro “Mostre o Seu Poder”, direcionado ao público feminino. Sua primeira experiência na comunicação foi como radialista em uma Rádio Comunitária (2003-2005), e nessa função, apresentou vários programas atuando também em outro estado na Rádio Atalaia – Aracaju-Se (2005-2006) e  Rádio Farol FM em Maceió-AL, por um período de 3 anos. Já foi compositora e cantora gospel. Atualmente é consultora digital feminina e realiza alguns projetos em assessoria na área da comunicação.

Contato: 82 99691-7755

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