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22/02/2021 às 06h00

Geral

Secretarias garantem medidas de proteção contra a covid-19

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Por Carlos Amaral e Evellyn Pimentel

Devido ao fato de pandemia de covid-19 ainda não ter acabado, é natural a apreensão com as medidas protetivas para evitar o contágio da doença, especialmente por se tratar de crianças que podem não entender as necessidades de manter distanciamento, a higienização das mãos e mesmo o uso de máscaras. A Painel Alagoas procurou as secretarias Municipal de Educação (Semed) de Maceió e a de Estado da Educação (Seduc). Ambas garantem rigidez na execução dos protocolos sanitários.

À reportagem, a Semed afirma que as instruções de segurança já foram disponibilizadas por meio de um guia que servirá como orientação para o retorno das aulas presenciais na rede pública municipal de Maceió.

“Essas instruções de segurança estão sendo inseridas em pautas mediante às atividades da Semed, a exemplo de encontros virtuais como a Jornada de formação em docência que será realizada 9 a 12 de fevereiro, onde vários profissionais discutirão medidas de prevenção e segurança nas escolas ampliando ainda mais as formas prevenção”, afirma a Semed de Maceió. 

Já a Seduc, garante que suas unidades passaram por adaptações que visam a segurança de toda a comunidade escolar. O órgão ainda ressalta haver mais verbas a serem repassadas para mais aprimoramento das escolas de sua rede.

“Além disso, as unidades vão seguir a Portaria 10.559/2020, de 21 de outubro de 2020. O documento estabelece o Protocolo de orientação à Gestão Escolar para retorno às aulas presenciais, publicada pela Seduc, no Diário Oficial do Estado. Esse protocolo determina, dentre outros pontos, a higienização e desinfecção dos espaços e objetos de uso coletivo; delimitação da quantidade de pessoas por ambiente, garantindo o distanciamento mínimo de 1,5m entre elas; aferição da temperatura diariamente de todos os integrantes da comunidade escolar ao entrar na escola e dos estudantes ao entrarem no transporte escolar; uso obrigatório de máscara bem ajustada ao rosto cobrindo nariz e boca, retirando-a apenas na hora da merenda e depois substituindo-a por outra limpa; sinalização dos espaços de convívio coletivo e demarcação de áreas que não poderão ser utilizadas; manutenção dos ambientes preferencialmente, com ventilação natural; e a organização e controle da entrada de pessoas na escola; promovendo  atendimento com hora marcada ou disponibilizando outros meios de comunicação entre pais e a escola”. 

A Seduc ainda ressalta que a Portaria ainda determina o afastamento das atividades de qualquer estudante ou servidor que apresente algum sintoma gripal e que essa pessoa seja encaminhada para uma unidade de saúde, “avaliando a necessidade de quarentena caso o mesmo tenha tido contato com outras pessoas”.

SUSPENSÃO DAS AULAS

Como a pandemia ainda não encerrou, podendo até ter aumento expressivo de casos e mortes, a possibilidade de suspensão das aulas presenciais tem de estar no horizonte. 

A Semed de Maceió afirma estar preparada para essa possibilidade.

“O ano letivo, que está previsto para iniciar no começo de março, será feito de forma remota, atendendo um pedido do prefeito que está bastante cauteloso quando ao retorno presencial. Havendo a necessidade e dependendo do quadro sani­tário a Semed volta a discutir a sis­tema híbrido de aula”, aponta a Se­cretaria Municipal de Educação de Maceió.

Já a Seduc aponta que sua equi­pe técnica avalia todas as possibilidades em relação a problemas durante o ano letivo de 2021.

“No mês de fevereiro, após o encerramento do período de ma­trículas, os técnicos da Seduc se reu­nirão para elaborar o planejamento do ano letivo 2021 e definir quais serão as melhores estratégias do ponto de vista pedagógico e sani­tário para garantir que as atividades transcorram de forma segura para estudantes, servidores e seus fa­miliares” diz a Secretaria de Estado da Educação.

SINDICATOS

Tanto o Sindicato dos Tra­balhadores da Educação de Alagoas (Sinteal) quanto o Sindicato do Professores de Alagoas (Sinpro) – rede privada – já expuseram preo­cupação com a segurança daqueles que trabalham nas escolas. Ambos exigem a vacinação imediata dos profissionais da área.

Em ato realizado no dia 3 de fe­vereiro em frente à Seduc, o Sinteal cobrou o calendário de imunização dos profissionais da educação. Du­rante seu discurso na mobilização, a vice-presidenta da entidade, Célia Capistrano, ponderou a concordância com a volta ao trabalho presencial, mas desde que ela se dê após a vacinação dos trabalhadores.

“Estamos fazendo a defesa implacável da vida e da segurança da categoria. Queremos, sim, a volta ao trabalho presencial, já que o trabalho remoto tem sido difícil para todos e todas nós, mas não vamos admitir que vidas sejam expostas a tanto risco neste momento”, disse Célia Capistrano.

Já o Sinpro encaminhou à Se­cretaria de Estado da Saúde (Se­sau) uma solicitação para a inclusão dos trabalhadores da educação no grupo prioritário da vacinação con­tra a covid-19.

O presidente do Sindicato, Eduardo Vasconcelos, argumenta que “os docentes vivem em exposição direta com um grande número de estudantes e esse contato, na grande maioria das vezes, acontece em ambientes fechados. Os profes­sores possuem carga horária ele­vada, trabalhando em várias redes de ensino e isso, reconhecidamente, deixa a profissão com alto nível de estresse, o que diminui as defesas do organismo. A educação foi uma das áreas mais atingidas pela pandemia, por isso, devemos correr contra o tempo para retomarmos as atividades educacionais o quanto antes, e de forma segura”.

UFAL

A Universidade Federal de Ala­goas (Ufal) já divulgou seu calendário acadêmico para 2021. Contudo, as aulas seguirão de maneira re­mota – e obrigatórias – e seu início foi marcado para 22 de fevereiro.

Em material publicado no por­tal oficial da Instituição, o reitor Jo­sealdo Tonholo reforça a decisão do Conselho Universitário (Consuni).

“Tenho uma posição muito forte que se coaduna com a opinião dos diretores de unidades e do Con­selho Universitário de que não te­mos estrutura para retorno presencial na Ufal. São 27 mil estudantes e, desses, quase sete mil vêm de outros estados, de uma situação em que a pandemia não está sob con­trole. Então, toda e qualquer con­versa sobre retorno presencial, sem vacina e sem toda a infraestrutura e condições de biossegurança, é mui­to arriscado. A gente não pode co­locar vidas em risco, tanto dos nos­sos estudantes, quanto dos nossos servidores docentes e técnicos”, disse o reitor da Ufal.

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Fonte: Painel Alagoas

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