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14/08/2025 às 23h30

Geral

Hospital de Emergência do Agreste intensifica ações no Agosto Lilás

Entre as iniciativas estão palestras nas enfermarias, rodas de conversa e atividades do projeto Sala de Espera

Foto: Ascom HEA

O Hospital de Emergência do Agreste (HEA), em Arapiraca, está ampliando a atuação da Área Lilás durante o Agosto Lilás, mês de conscientização pelo fim da violência contra a mulher. As ações incluem palestras nas enfermarias, rodas de conversa e atividades do projeto Sala de Espera, com a participação de outros profissionais da unidade hospitalar.

A proposta é levar informação e orientação não apenas para pacientes e acompanhantes, mas, também, para visitantes e profissionais do HEA. O trabalho é reforçado pela distribuição de panfletos que detalham os tipos de violência, que pode ser física, psicológica, sexual, patrimonial, moral e por negligência, além de informar sobre os canais de denúncia, como o Disque 180 e 181, ou ainda o Disque 100.

A coordenadora da Área Lilás do HEA, Yanna Albuquerque, reforçou que a campanha dentro do hospital amplia o alcance da mensagem. “Nosso trabalho está em todos os lugares: da portaria às enfermarias, com o intuído de ampliar a mensagem e trazer discernimento ou uma saída para quem está vivendo ou conhece alguém que esteja passando algum tipo de violência. A Área Lilás do nosso hospital continua sendo lugar de escuta, acolhimento e promoção de políticas públicas que têm como foco um mundo seguro para todas as mulheres”, afirmou.

A assistente social Isadora Kelly, integrante da Sala Lilás do HEA, destacou que o serviço funciona todos os dias com equipe multiprofissional. “Estamos fazendo as salas de espera em diversos setores do hospital, onde levamos a informação para acompanhantes e familiares, informando que, mesmo se tratando de um hospital de trauma, temos o serviço da RAV [Rede de Atenção às Violências], onde acolhemos e encaminhamos as vítimas”, frisou.

Ainda de acordo com ela, o trabalho da equipe da Sala Lilás do HEA também consiste na conscientização de que, além da violência física, existem vários outros tipos, como a psicológica, patrimonial, negligência e moral. “Deixamos claro que combater a violência contra a mulher é dever de toda a sociedade, e que quando uma mulher rompe o silêncio, muitas vozes se libertam com ela. A denúncia pode salvar vidas”, alertou Isadora Kelly.

A psicóloga da Sala Lilás do HEA, Michelle Torres, também destacou a importância da mobilização durante o mês. “As salas de espera em alusão ao Agosto Lilás visam sensibilizar e informar a população sobre a identificação de situações de violência, bem como, os canais de possíveis denúncias. Com isso, estimulamos as possíveis vítimas  a buscarem as redes de proteção e a importância de procurar ajuda profissional, como o acompanhamento psicológico”, ressaltou.

Para a diretora-geral do HEA, Bárbara Albuquerque, a mobilização do hospital durante a Campanha Agosto Lilás reflete a importância do atendimento especializado. “A Área Lilás é um espaço de acolhimento humanizado e sigiloso, com equipe multiprofissional preparada para receber e encaminhar os casos. No Agosto Lilás, reforçamos para toda a comunidade que o hospital é também um lugar onde a mulher pode buscar ajuda”, ressaltou a diretora.

A Área Lilás integra a RAV, vinculada à Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) e está disponível todos os dias da semana, 24 horas por dia, para atendimento de vítimas. O serviço conta com médicas, enfermeiras, psicólogas e assistentes sociais capacitadas para orientação, acolhimento e encaminhamento de cada caso. A rede também oferece acolhimento a profissionais de setores da segurança pública.


Fonte: Tony Medeiros / Ascom HEA

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