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10/11/2025 às 14h00

Geral

Oficina Participativa marca o início das ações do Projeto Grota no Grau no Vale do Reginaldo

O material produzido será incorporado ao diagnóstico participativo do Vale do Reginaldo, que servirá de base para o planejamento de projetos sociais e de urbanização

Foto: Ascom Iplam

A primeira Oficina Participativa do Projeto Grota no Grau, no Vale do Reginaldo, aconteceu neste sábado (08), marcando o início de uma série de encontros que irão abordar diferentes regiões do bairro. A atividade reuniu 32 moradores do primeiro trecho, que compartilharam suas vivências, preocupações e ideias sobre a infraestrutura local em um ambiente de escuta, diálogo e descontração.

O Grota no Grau é uma iniciativa do Instituto de Pesquisa, Planejamento e Licenciamento Urbano e Ambiental de Maceió (Iplam) voltada para regiões em situação de vulnerabilidade urbana. Por meio das oficinas participativas, o projeto busca unir o conhecimento técnico ao saber da comunidade.

De acordo com a diretora técnica do Laboratório de Inovação Urbana, Eduarda Leite, o principal objetivo deste primeiro encontro foi fortalecer o vínculo com a comunidade.

“Com essa iniciativa, buscamos compreender quais são os lugares de encontro, celebração e convivência mais significativos para os moradores, além de identificar o que precisa melhorar e quais são as prioridades da população. É uma metodologia inovadora, ler a cidade pelo olhar de quem vive nela. Afinal, não há especialista melhor no território do que o próprio morador”, destacou Eduarda.

Ela explicou ainda que o bairro foi dividido em três trechos para que o estudo abranja toda a complexidade do Vale do Reginaldo, permitindo um diagnóstico mais detalhado e compatível com a realidade local.

Para o presidente da associação de moradores, Bruno Monte, o momento representa um marco importante de participação e reconhecimento.

“É muito bom ver que nossa comunidade está sendo ouvida e acompanhada. Agora, podemos dialogar sobre o que está sendo feito e o que ainda será realizado. Nunca vimos tantas melhorias quanto agora, temos pavimentação, a construção da areninha, novas vias e queremos que esse trabalho continue”, afirmou.

A diretora técnica do Laboratório de Inovação Urbana, Eduarda Leite, explica as dinâmicas da oficina aos participantes. Foto: Diogo Canuto/Secom Maceió.
A diretora técnica do Laboratório de Inovação Urbana, Eduarda Leite, explica as dinâmicas da oficina aos participantes. Foto: Diogo Canuto/Secom Maceió.

Metodologia participativa e envolvimento da comunidade

A oficina foi planejada para ser acessível e dinâmica, garantindo que todos pudessem participar ativamente. Entre as atividades, destacou-se a dinâmica “Segue o fio”, que simbolizou a conexão e a cooperação entre os moradores. Durante o exercício, cada participante foi convidado a definir o Vale do Reginaldo em uma palavra.

Outra atividade foi o “Jogo do Território”, no qual os moradores utilizaram ícones para mapear caminhos, espaços coletivos e percepções sobre o bairro. O resultado foi um mapa que sintetizou os principais pontos, áreas de conflito e oportunidades de transformação no bairro. O exercício despertou memórias e histórias, promovendo um clima de entrosamento e união comunitária.

As dinâmicas finais, realizadas em grupo, ajudaram a identificar prioridades comuns e a alinhar percepções sobre mobilidade e uso dos espaços. Todo o material produzido será incorporado ao diagnóstico participativo do Vale do Reginaldo, que servirá de base para o planejamento de projetos de urbanização e melhoria da qualidade de vida na região.

Durante o encontro, as crianças também participaram de atividades adaptadas das dinâmicas principais, um reconhecimento do papel que o olhar infantil tem na construção de um diagnóstico mais completo e sensível.

A pequena Ysis Gabrielle, moradora do bairro, contou sua parte favorita da experiência. “A gente brincou de descobrir onde eram as casas e os lugares que a gente mais gostava. Eu escolhi o parquinho e a minha casa”, disse, sorrindo.

O Projeto Grota no Grau segue agora para os próximos trechos do Vale do Reginaldo, fortalecendo o diálogo entre o poder público e a comunidade e reafirmando o compromisso com um planejamento urbano participativo.


Fonte: Ascom Iplam

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