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28/11/2025 às 17h30

Geral

Alagoas amplia presença regional e na IV Feira Nordestina de Agricultura Familiar e Economia Solidária no Maranhão

Estado reconhecido por promover feiras fortalece renda, gera oportunidades e leva diversidade produtiva ao circuito nordestino

Foto: Ascom Sedics

Alagoas, que ao longo dos últimos meses se consolidou como um dos estados nordestinos que mais realizam feiras e iniciativas de fortalecimento da agricultura familiar e da economia solidária, segue expandindo sua atuação para além das próprias fronteiras. A participação na IV Feira Nordestina de Agricultura Familiar e Economia Solidária, realizada na Lagoa da Jansen, em São Luís (MA), representa mais um passo na projeção regional do trabalho desenvolvido pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Sedics).

Promovida pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), Consórcio Nordeste e Governo do Maranhão, a feira encerrou o Circuito Nordestino de Feiras da Agricultura Familiar, reunindo produtores de todos os estados da região.

A comitiva alagoana levou para o Maranhão uma amostra da diversidade produtiva do estado. Entre os empreendimentos participantes estiveram: a COOPAL, com seus pães e panetones artesanais; a ASAUP, com mel, pólen e própolis; a Coobapi, apresentando o arroz produzido em Alagoas; e a Capial, com goma de tapioca, farinha de mandioca e outros produtos que refletem a força da agricultura familiar alagoana.

Para Wendy Barros, gerente de Economia Solidária, a participação em uma feira desse porte amplia horizontes e fortalece estratégias de mercado.

“A presença das cooperativas e empreendimentos de Alagoas é fundamental para fortalecer a economia regional. A feira amplia o acesso dos agricultores familiares a novos mercados, aumenta a visibilidade dos produtos alagoanos e estimula a comercialização baseada em sustentabilidade, agroecologia e comércio justo”, afirma.

A Sedics tem desempenhado um papel decisivo na consolidação do cooperativismo no estado, atuando desde a formalização até o desenvolvimento e o acompanhamento técnico dos empreendimentos. Ao facilitar processos burocráticos, garantir orientação adequada e inserir esses grupos em programas como o Alagoas + Cooperativa, a secretaria assegura condições essenciais para que os empreendimentos cheguem mais estruturados, competitivos e prontos para ocupar vitrines regionais, como a feira realizada no Maranhão.

Os resultados aparecem na prática: fechamento de negócios, novas encomendas, conexões comerciais e oportunidades de expansão para além das fronteiras estaduais. Mas o impacto vai além da economia. A feira valoriza saberes tradicionais, promove inclusão produtiva e reforça o papel social da agricultura familiar, incentivando a permanência das famílias no campo e fortalecendo identidades locais.

Cooperativismo cada vez mais forte

O impacto das iniciativas conduzidas pela Sedics vai além das feiras, que, somente este ano, somaram nove edições realizadas em diferentes cidades de Alagoas. As ações apontam para a consolidação de um ecossistema cooperativista robusto, diversificado e sustentável no estado, capaz de ampliar o número de cooperativas formalizadas, profissionalizar a governança interna, elevar a renda de milhares de trabalhadores, dinamizar economias locais, reduzir desigualdades regionais e transformar o cooperativismo em um dos pilares do desenvolvimento socioeconômico de Alagoas.

Desde a criação da Secaes, em 2023, Alagoas registrou 89 novas cooperativas, um crescimento de 26,10%, impulsionado por políticas públicas que fortalecem o setor, ampliam o acesso a crédito, capacitação e assistência técnica. Embora o segmento agropecuário permaneça como motor principal, outros ramos, como saúde, crédito, reciclagem e artesanato, têm ganhado destaque, reforçando o impacto social e econômico do cooperativismo, sobretudo em comunidades rurais e de baixa renda.

Segundo dados do Observatório Alagoano do Cooperativismo e da Economia Solidária (Observacoop), regiões como o Agreste e a Serrana dos Quilombos lideram esse avanço. No Agreste, a diversificação produtiva e o apoio intensificado da Sedics estimulam a formalização de novos empreendimentos; já na Serrana dos Quilombos, a força da organização comunitária e das atividades agroextrativistas consolida o cooperativismo como estratégia de geração de renda, autonomia econômica, soberania alimentar e preservação cultural e ambiental.


Fonte: Anderson Gomes | Ascom Sedics

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