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23/11/2020 às 08h46

Geral

Réveillon em Maceió: festa pública é incerta e setor privado garante celebração

Arquivo/Pei Fon/ Secom Maceió

Por Carlos Amaral

Em todo o planeta, a virada de ano é marcada por queima de fogos de artifício. Em Maceió, isso não é diferente e a prática é realizada em vários pontos da cidade, com destaque para os bairros da orla marítima. Contudo, por conta da pandemia de covid-19, isso pode não ser realizado neste réveillon. 

Segundo a Semtel, a Prefeitura de Maceió aguarda como vai a curva de contágio da doença irá se comportar para que a gestão bata o martelo sobre o assunto. 

“A Prefeitura de Maceió ainda não tem definições sobre a realização do tradicional Réveillon na capital. A gestão municipal está acompanhando a situação epidemiológica e levará em conta os indicadores e orientações das autoridades sanitárias para a tomada de decisão sobre a realização do evento, uma das celebrações mais aguardadas pelos maceioenses e turistas que visitam o destino”, explica a assessoria de comunicação da Semtel. 

Se para a realização da festa pública, até o fechamento desta edição da Painel Alagoas, não há certeza de realização, para um dos maiores eventos particulares já está tudo garantido. 

“O Celebration, vai, sim, acontecer. Mantendo-se num cenário paradisíaco, Maceió, e reunindo algumas das maiores atrações musicais do país, a festa que receberá o ano de 2021 será realizada seguindo formas criativas já adaptadas em eventos mundo afora em razão do novo normal, e cumprindo protocolos sanitários”, pontua a assessoria de comunicação do Celebration. 

Em nota, o evento ressalta que fará mudanças em seu formato, com “palco 360 graus e as novas áreas privativas para 4, 6 ou 10 pessoas, que serão os lounges praia e premium”. 

“O planejamento da 17ª edição do Réveillon Celebration já estava há meses em construção e, diante do atual cenário da pandemia, toda a sua produção precisou se reinventar para que a festa pudesse acontecer”, pontua a assessoria de comunicação do evento. 

Na mesma nota, o CEO do Réveillon Celebration, Sérgio Feitosa, comenta que o formato da festa deste ano cumpre as exigências sanitárias para evitar o contágio por covid-19. 

“Fizemos uma pesquisa de campo, estudamos possíveis formatos e chegamos a um modelo que obedece às normas sanitárias e de saúde. Tudo foi estudado tecnicamente para garantir, ao mesmo tempo, segurança e entretenimento aos nossos clientes”, garante Sérgio Feitosa. 

O Celebration destaca ter adotado modelos experimentados em outros países, especialmente da Europa. 

“Na Itália, por exemplo, um dos primeiros eventos com distanciamento social e público reduzido foi o bike drive-in que, além das tradicionais exibições de filmes, permitiu que a arena montada exibisse ainda uma programação de música ao vivo, peças de teatro e atividades esportivas.  Na Inglaterra foi criada a Unity Arena, o primeiro espaço construído com formato para o distanciamento social. São 500 palanques distribuídos no local, com distanciamento de segurança entre eles. Para adentrar, o público tem que obedecer um sistema de filas que evita aglomerações. Ao chegar à sua plataforma, só é permitida a saída para ir ao banheiro”, diz a nota do evento. 

Contudo, no último dia 2 de no­vembro, o primeiro-ministro da Itália, Giuseppe Conte, anunciou um novo decreto com fechamento de museus, exposições e casas de jogos de azar; redução de 50% na capacidade má­xima de meios de transporte públicos e 100% de aulas a distância para escolas de ensino médio. O número de casos de infectados naquele país voltou a aumentar após a adoção de medidas de flexibilização no isola­men­to social. 

Já na Inglaterra, o primeiro-mi­nistro britânico, Boris Johnson, anunciou, no dia 31 de outubro, lockdown válido por um mês a par­tir de 5 de novembro, por causa de uma segunda onda de infecções pela covid-19 que ameaça sobrecarregar o serviço de saúde daquele país. Naquele mesmo dia, o Reino Unido ultrapassou a marca de um milhão de casos da doença. 

ALAGOAS E BRASIL 

Até o dia 1º de novembro, Alagoas registrou 90.820 casos da covid-19, com 2.242 óbitos. Já o país havia registrado mais de 5 milhões de casos da doença, com mais de 160 mil mortos.

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Fonte: Painel Alagoas

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