Você já tentou trabalhar sentindo cólicas tão fortes que mal consegue ficar de pé?
Ou passou o dia com dor de cabeça, fraqueza e vontade de se esconder do mundo mas mesmo assim teve que fingir que estava tudo bem?
Pois é. Essa é a realidade de muitas mulheres, mês após mês.
Mas parece que, finalmente, o assunto começou a ser levado a sério.
A Câmara dos Deputados aprovou o regime de urgência para um projeto que cria a licença menstrual um direito que permitiria às mulheres se afastar do trabalho por até dois dias por mês, quando estiverem com sintomas intensos durante o ciclo.
O que o projeto diz
A licença vale apenas para casos comprovados com atestado médico, e a relatora do projeto, deputada Professora Marcivania (PCdoB-AP), destacou que ainda será preciso definir os critérios para essa comprovação.
Segundo ela, a proposta “não cria um privilégio”, mas reconhece algo óbvio: existem dias em que o corpo feminino precisa de pausa.
A deputada também lembrou que muitas trabalhadoras enfrentam cólicas, enxaquecas e fadiga intensa, o que afeta o desempenho profissional e que garantir esse direito é, na verdade, promover igualdade de gênero e saúde no ambiente de trabalho.
Um avanço que divide opiniões
De um lado, a medida é vista como um ato de empatia.
Afinal, para quem sofre com dores severas ou doenças como endometriose, trabalhar nesses dias é um desafio real.
Reconhecer isso é reconhecer que saúde e produtividade andam juntas.
Mas há quem se preocupe com o outro lado: o medo de que isso possa reforçar estigmas ou dificultar a contratação de mulheres.
Por isso, o debate precisa ser feito com cuidado garantindo o direito, mas também educando a sociedade para entender que respeitar o corpo feminino não é fraqueza, é respeito.
E o que isso muda em lugares como Maceió - AL ?
Se virar lei, a licença menstrual vai valer em todo o Brasil e pode influenciar estados como Alagoas, onde já existem ações voltadas à dignidade menstrual, como a distribuição gratuita de absorventes e campanhas educativas.
Mas ainda não há nada parecido com a licença remunerada.
Essa nova proposta pode abrir portas para políticas locais, tanto no serviço público quanto em empresas privadas, e provocar uma conversa importante sobre como o trabalho pode ser mais humano e inclusivo para as mulheres.
Pra pensar
Menstruar nunca foi escolha.
E ignorar o que o corpo sente, mês após mês, também não pode continuar sendo a regra.
Permitir que a mulher pare por um ou dois dias quando precisa não é preguiça é autocuidado.
E talvez o maior avanço esteja justamente aí: entender que cuidar de si também é uma forma de lutar por igualdade.
Porque o futuro é feminino e ele começa quando a gente aprende a respeitar o próprio corpo.
Beijos de poder
Olá, poderosas! O final de semana chegou e eu trago dicas de filmes para sair um pouco da realidade, relaxar, se inspirar e recarregar as energias. Porque ser mulher é viver mil versões em uma só, e tem filme para cada uma delas!
A Romântica
• Uma Longa Jornada (Star+)
Sophia conhece Luke, um cowboy que transforma sua vida com aventuras, desafios e descobertas sobre o amor verdadeiro.
• Simplesmente Acontece (Netflix)
Rosie e Alex são melhores amigos que enfrentam altos e baixos da vida e tentam reencontrar o caminho um para o outro.
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A Independente
• Comer, Rezar, Amar (Netflix)
Elizabeth Gilbert embarca em uma jornada de autodescoberta pelo mundo após um divórcio, encontrando equilíbrio e propósito.
• A Proposta (Disney+)
Margaret Tate finge um casamento com seu assistente para evitar a deportação e descobre novas formas de se conectar e crescer.
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A Divertida
• Legalmente Loira (Prime Video)
Elle Woods entra na Harvard Law School atrás de seu ex-namorado e descobre seu verdadeiro potencial.
• Miss Simpatia (Max)
Agente Gracie Hart se disfarça em um concurso de beleza para impedir um ataque terrorista, com muita diversão pelo caminho.
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A Intensa
• Nasce Uma Estrela (Max)
Jackson Maine ajuda Ally a alcançar o estrelato, enquanto lida com seus próprios desafios pessoais e profissionais.
• História de um Casamento (Netflix)
Nicole e Charlie enfrentam as complexidades de um divórcio, explorando emoções, dores e recomeços.
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A Sonhadora
• La La Land (Netflix)
Mia e Sebastian buscam realizar seus sonhos em Los Angeles, descobrindo o amor e os desafios da vida artística.
• O Fabuloso Destino de Amélie Poulain (Prime Video)
Amélie decide transformar a vida das pessoas ao seu redor enquanto lida com sua própria solidão.
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A Determinada
• O Diabo Veste Prada (Disney+)
Andrea Sachs enfrenta os desafios de trabalhar com a poderosa Miranda Priestly no mundo da moda.
• Joy: O Nome do Sucesso (Star+)
Joy Mangano transforma uma ideia em um império, superando obstáculos e inspirando a todos.
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Aquela que se reinventa!
• Younger (Netflix)
Liza Miller, mãe solteira de 40 anos, se passa por uma mulher mais jovem para recomeçar sua carreira, equilibrando vida pessoal e profissional.
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A Empreendedora
• Deu Match: A Rainha de Apps de Namoro (Disney+)
Whitney Wolfe Herd cria o Bumble e supera desafios em um mercado dominado por homens, tornando-se bilionária jovem.
• Como Vender a Lua (Netflix)
Uma jovem visionária transforma uma ideia inovadora em um negócio, aprendendo sobre coragem, estratégia e ousadia.
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Escolha o filme ou série que mais combina com seu momento, prepare a pipoca e se permita sentir. Porque cada história dessas, de alguma forma, também fala sobre nós.
Beijos de poder
Reprodução
Olá poderosas!
Hoje trago um assunto bem peculiar! Cá entre nós, mulheres, somos mesmo consumistas ou isso já seria um padrão que a sociedade impôs sobre a gente? Eu costumo dizer que a cada mês tenho um “hiperfoco” em um objetivo ora perfumes, ora roupas, ora sapatos… (risos). Mas começo contando uma história…
Recentemente, comprei um sapato que me custou apenas R$ 200. Quando pesquisei o modelo, descobri que ele valia cerca de R$ 700! Acontece que uma amiga havia comprado, não gostou e deixou guardado até decidir vender. Claro que aproveitei a oportunidade, afinal, era o preço de um sapato popular.
Mas o curioso foi perceber que, ao usá-lo, ninguém notou diferença. Ele poderia ser facilmente confundido com outros modelos mais acessíveis.
E aí me perguntei: será que realmente importa o valor que pagamos em uma peça? O que vale mais do que um sapato? Será que alguém de fato percebe a etiqueta, a marca ou o preço que investimos? Ou será que nós mesmas criamos essa expectativa de aprovação, pertencimento a um grupo ou até de estar “na moda”?
A verdade é que muitas vezes associamos status, elegância e até autoestima às coisas que vestimos. Mas será que faz sentido gastar tanto assim para “ser percebida”? Até quanto você estaria disposta a pagar por um sapato?
Para você ter ideia, pesquisas mostram que as mulheres realmente têm maior tendência ao consumo do que os homens.
•Um estudo realizado nos Estados Unidos revelou que cerca de 18% dos universitários foram classificados como compradores compulsivos, sendo que as mulheres pontuaram mais alto que os homens nesse comportamento.
•No Brasil, uma pesquisa feita em São Paulo com 171 pessoas que procuraram tratamento para compras compulsivas revelou que 151 eram mulheres e apenas 20 homens ou seja, mais de 88% dos casos eram femininos.
•Além disso, outro levantamento nos EUA mostrou que aproximadamente 6% das mulheres e 5,5% dos homens apresentavam sintomas de compra compulsiva. Ou seja: mesmo quando os números se aproximam, nós ainda aparecemos ligeiramente à frente.
Mas, antes de concluir que somos “as grandes consumistas do planeta”, olha só: uma pesquisa recente contraria esse senso comum. Segundo dados da Wunderkind, 42% dos homens são mais propensos a realizar compras em lojas físicas do que as mulheres, e 31% deles pagam o preço cheio dos produtos, enquanto nós, mulheres, tendemos a negociar mais descontos.
Quando o assunto é compra online, os homens também estão à frente com 56% de consumo. Nós mulheres, preferimos os grandes varejistas físicos, (40%).
E tem mais: os homens demonstraram ser mais racionais e objetivos na hora de decidir. 39% deles priorizam o preço como fator decisivo na compra, contra 30% das mulheres. Além disso, 34% dos homens são mais receptivos a anúncios digitais, enquanto apenas 22% das mulheres se deixam influenciar por propagandas em redes sociais.
Ou seja: apesar da fama de consumistas recair quase sempre sobre nós, os números mostram que os homens também estão liderando (e muito!)
Lembrei também de uma amiga que tinha uma mania curiosa: comprava lingeries, deixava com etiqueta no guarda-roupas e dizia que eram para uma ocasião especial (risos). Quantas de nós já fizemos algo parecido, guardando uma roupa, um sapato ou até um perfume para “aquele” momento que talvez nunca chegue?
No fim, o que importa mesmo é entender que o consumo pode, sim, nos trazer prazer, mas não precisa ditar quem somos. O verdadeiro valor está na forma como usamos, no quanto nos sentimos bem, e não na etiqueta que carrega.
E você, poderosa: qual foi a compra mais inusitada ou que mais te fez refletir sobre consumo?
Beijos de poder
Olá, poderosas!
Vamos conversar sobre um assunto que desperta curiosidade: quem realmente bebe mais, homens ou mulheres?
Os dados mais recentes de 2025 mostram que, no Brasil, os homens ainda consomem mais bebidas alcoólicas: cerca de 58% bebem, contra 42% das mulheres. Eles também têm uma frequência maior 10% bebem de três a sete vezes por semana, enquanto apenas 2% das mulheres seguem essa rotina.
Mas não pensem que nós estamos ficando para trás. Entre as mulheres mais jovens, o consumo vem crescendo e, em algumas faixas etárias, elas podem até beber mais que os homens. Isso tem a ver com mais liberdade, independência financeira e empoderamento além de mudanças culturais que incentivam novos comportamentos.
E aqui vai um ponto importante: por que bebemos? É por prazer, socialização, hábito ou pressão social? Entender nossas motivações é parte do empoderamento. Celebrar é ótimo, mas se cuidar é essencial.
Falando nisso, precisamos alertar para um risco real: o metanol em bebidas adulteradas, que recentemente causou intoxicações graves em São Paulo e Pernambuco. Essa substância pode levar a cegueira ou até morte, reforçando que informação e cuidado salvam vidas.
Então, poderosas, brindem à liberdade, ao empoderamento e à consciência.
Beijos de poder
Fontes:
-Datafolha, 2025 — Consumo de álcool por gênero no Brasil
-Ministério da Saúde — Sala de Situação sobre intoxicação por metanol, 2025
-Agência Brasil — Surto de intoxicação por metanol em bebidas adulteradas, 2025
-CNN Brasil — 36% das bebidas alcoólicas vendidas no Brasil são falsificadas, 2025
Olá poderosas!
Gostaria de começar o nosso bate- papo falando de um filme “Meu Ano em Oxford” que estreou recentemente na Netflix e já está entre os mais assistidos no Brasil. A história acompanha Anna De La Vega, uma jovem com carreira promissora em Wall Street e a vida toda planejada. Mas, ao chegar em Oxford, Anna enfrenta escolhas inesperadas que a fazem repensar o caminho seguro e seguir o coração.
O que me chamou atenção no filme não foi tanto o romance ou o drama, mas o poder de uma decisão aquele momento em que alguém decide mudar de rumo, mesmo que isso assuste.
Essa reflexão fez uma ligação a uma experiência especial que vivi recentemente. No último final de semana, participei de um Chá de Mulheres na IBK - Igreja Batista koinonia Maceió. Na ocasião recebi um presente muito fofo: "o Baú das Decisões." Dentro dele, havia um pequeno pote o Potinho das Decisões junto com um bloquinho de post-its e um lápis. A proposta era simples, mas poderosa: escrever nele as decisões importantes que queremos tomar a partir de agora. Um gesto simbólico, mas cheio de intenção.
A verdade é que nós, mulheres, estamos sempre decidindo. Seja no silêncio do nosso quarto ou diante de grandes desafios, escolhemos constantemente entre permanecer ou seguir, calar ou agir, sobreviver ou viver plenamente.
Pensei em duas mulheres que gostaria de destacar por suas decisões:
- Michelle Obama
Antes de ser primeira-dama dos Estados Unidos, Michelle já era advogada, mãe e mulher atuante. Ao ocupar um dos cargos mais visíveis do mundo, decidiu usar sua posição para lutar por educação, igualdade racial e saúde pública. Ela escolheu fazer a diferença.
- Gisele Bündchen
No auge de sua carreira internacional, Gisele tomou decisões que mudaram sua vida. Recentemente, ao completar três décadas de carreira, ela compartilhou que deseja dar uma nova cara à sua vida profissional. Em suas palavras:
“Eu sinto que este é um bom momento para ter um encerramento e então começar uma nova temporada”.
A mais recente empreitada de Gisele é literária: ela lançou o livro Nutrir: Receitas Simples para o Corpo e a Alma, com receitas práticas e saudáveis. “Eu diria que este livro não foi baseado em uma dieta; foi baseado em aprendizado, numa jornada que tive com a alimentação, testando vários tipos de coisas e percebendo que meu corpo reagiu melhor a esse tipo de alimentação”, contou a modelo.
Essas histórias nos lembram que nenhuma decisão é pequena quando feita com consciência. Às vezes, a mudança assusta, mas o que realmente dói é viver distante de quem realmente somos.
E você, mulher? O que colocaria no seu Potinho das Decisões hoje?
Talvez um recomeço, uma despedida, um projeto antigo ou uma coragem nova. Escreva, mesmo que seja uma palavra. Coloque no potinho ou no papel…Porque cada decisão, mesmo silenciosa, pode ser o primeiro passo para um novo capítulo da sua vida.
Beijos de poder
Arquivo pessoal
Ei, mulher… senta aqui, vamos conversar um pouco?
Esses dias eu tava em busca de um café funcional. não só pela energia, mas porque meu corpo tava pedindo uma forcinha a mais suplemento, foco, bem-estar.
e como boa mulher conectada que sou, pensei logo nos famosos.
sim, aqueles das blogueiras, com embalagem bonita, vídeo com 1 milhão de views, influência pesada.
fui até a loja decidida a comprar o queridinho da internet. mas a vendedora, super simpática, me chamou de canto e falou: “olha, esse aqui é da nossa marca. tem mais suplemento, dá mais energia, custa menos.”
eu ouvi… mas duvidei.
Lembrei da primeira vez que fui lá. ela também tinha me mostrado esse, e eu fui direto no famosinho, mas sinceramente? não senti muita coisa. era bonito no feed, mas no corpo… quase nada.
dessa vez, arrisquei. levei o da marca da loja. E mulher… que surpresa boa.
mais disposição, mais clareza, mais resultado.
Aí eu pensei: por que a gente só acredita no que já virou tendência?
A gente compra, consome, admira só depois que a multidão valida. É como se o que não tá no hype não tivesse valor.
Mas olha ao nosso redor. Estamos em 2025. Quantas coisas que hoje são febre foram ignoradas no começo? Olha o colágeno em pó. chamavam de “frescura”, e hoje tá no café da maioria das mulheres que priorizam saúde. Olha o skincare com óleos naturais, que antes diziam que entupia o rosto hoje é queridinho da estética limpa.
Até o próprio TikTok, lembra? diziam que era “coisa de adolescente dançando”. e virou uma das maiores ferramentas de trabalho, renda e visibilidade pra mulheres empreendedoras no Brasil inteiro.
E tem mais:
quantas criadoras de conteúdo incríveis só começaram a ganhar respeito depois que bateram um milhão? Mas no começo, o povo chamava de “sem noção” ou “forçada”. Ninguém vê valor no começo. só quando viraliza.
a verdade é essa: tudo é vergonhoso… até virar tendência.
Mas coragem não espera aplauso. Ela vem antes. Ela se lança no silêncio, e você já tem essa coragem aí dentro, mulher.
Não engole a sua vontade só porque ninguém tá fazendo igual.
Não espera os likes pra começar.
Não precisa de permissão pra brilhar.
E pra fechar com um exemplo doce (literalmente):
o tal morango do amor! Gente… a gente come morango desde sempre.
com leite condensado, com chocolate, no bolo, no suco, no café da manhã. Mas aí alguém coloca o morango num palito, enrola num caramelo brilhante, dá uma carinha “Pinterest” e pronto: viraliza.
tá em toda esquina, nas redes, nas festas, nos reels. O morango se reinventou. e todo mundo correu atrás.
Porque é isso, né? Nem o morango escapou da tendência e nem você precisa esperar ela chegar pra ser reconhecida.
Ousa, mulher: reinventa o óbvio, valoriza o que é seu, mesmo que ainda ninguém tenha enxergado.
porque autenticidade pode até não ser moda… mas um dia vira referência.
E se te chamarem de louca… sorri,pode ser só o começo da sua revolução.
Com carinho,
entre nós, mulheres
beijos de poder
Outro dia, minha filha me olhou nos olhos e disse:
“Mãe, você está sendo muito mãe… seja também mulher.”
Fiquei pensando sobre:
É curioso como a gente, sem perceber, entra no Mood Mãe 100% e se perde um pouco da mulher que ainda habita em nós e que precisa ser vibrante.
Será que existe essa separação real entre ser mãe e ser mulher?
Eu, sinceramente, acho que não. Uma coisa está profundamente ligada à outra.
Mas isso não significa que a gente não possa ou melhor, não deva se lembrar de nós mesmas.
Ser mulher não é abandonar o maternar.
É cuidar de si com a mesma empatia e delicadeza com que cuidamos dos outros.
É respeitar as nossas fases.
É não ignorar as nossas necessidades.
É se permitir ser leve, se divertir, se amar, amar alguém.
E isso não diminui em nada a potência da nossa maternidade.
Pelo contrário: quando a gente se reconecta com a mulher que existe aqui dentro, a mãe também floresce com mais amor, mais paciência, mais presença.
Lembro de quando comecei a fazer faculdade, anos atrás.
Muita gente dizia que eu estava “muito solta”, que talvez estivesse esquecendo dos meus filhos.
Mas não era isso. Eu apenas estava sendo mulher.
Investindo em mim. Me reencontrando. Me construindo para ser uma mãe ainda mais inteira.
Hoje, vejo minha filha me lembrar de tudo isso.
Quando ela me diz que estou sendo “muito mãe”, ela não está reclamando ela está me oferecendo um espelho. Um lembrete de que eu sou muito mais que as funções que exerço.
Eu sou mulher. E isso é bonito demais pra ficar apagado na rotina.
Entre nós, mulheres:
Não espere alguém te lembrar de ser mulher.
Se permita.
Se escolha.
Se olhe com amor.
A mãe agradece. A mulher floresce.
E todo mundo ao seu redor vai sentir a diferença.
Beijos de poder.
Divulgação
Você já se olhou no espelho e pensou:
“Preciso mudar alguma coisa. Talvez o cabelo.”
Pois é, mulher poderosa, essa pergunta ronda o coração de muitas de nós e foi exatamente isso que parece ter acontecido com Marina Ruy Barbosa, uma das ruivas mais icônicas do Brasil. Quando ela apareceu loiríssima nas redes sociais, foi surpreendente!
Afinal, mudar o cabelo, ainda mais quando ele é sua marca registrada, é mais do que uma questão estética. É um recado. É uma mensagem. É um símbolo. Alguns disseram que foi por marketing e de fato, a mudança faz parte de uma grande campanha publicitária com uma marca de cosméticos.
Mas o que nos interessa por aqui é outro ponto: por que esse assunto mobilizou tanta gente?
Porque, no fundo, a transformação da Marina fala com a nossa. Com a minha, com a sua. Com todas nós.
Eu mesma já fui loiríssima, já tive cabelo rosa, preto, curto, longo, e pasmem! Já raspei até a lateral (uma vibes meio rock)já cortei franja no impulso, já deixei crescer para recomeçar.
E em cada mudança tinha um porquê, mesmo que eu não soubesse explicar na hora.
Pesquisas mostram que mais de 70% das mulheres mudam o cabelo após passarem por eventos marcantes: términos, novos amores, promoções no trabalho, maternidade, luto, recomeços.
Ou seja, o cabelo vira um símbolo de virada de página.
Quando Marina apareceu loira, algumas pessoas perguntaram “por quê?”.
Mas será que a pergunta não deveria ser: “E por que não?”
Por que uma mulher precisa de justificativa para mudar, ousar, reinventar sua imagem?
A verdade é que, por muito tempo, a sociedade esperou que a mulher fosse constante, contida, previsível.
Mas mudar o cabelo e com ele, mudar o mundo à nossa volta é também um ato de liberdade.
A Marina loira pode ter causado estranhamento para alguns, mas para muitas de nós, ela representou coragem. Representou o direito de abandonar o que era “marca registrada” e se jogar no novo.
E você? O que sua próxima mudança vai representar?
Beijos de Poder
Divulgação
“Ninguém vai querer a Virgínia com 3 filhos!”
E agora, mulheres?
Mais de 11 milhões de mulheres no Brasil são mães solo, enfrentando desafios diários com coragem e resiliência.
Eu vi um meme rodando no Instagram:
“Ninguém vai querer a Virgínia com 3 filhos!”
E na hora, lembrei de NÓS.
Lembrei de mim.
Essa frase, apesar de ácida, escancara o preconceito velado que muita gente ainda tem com mães solo. A diferença?
A mãe em questão é rica, influente e loira platinada.
Virgínia anunciou a separação de Zé Felipe e, como sempre, a internet correu pra opinar. Não faltaram memes, palpites… e julgamentos.
Mas… e se fosse uma mulher comum?
Com 3 filhos, boletos vencendo, emocional abalado e nenhum contrato publicitário esperando na DM?
A verdade é que quando a maternidade vem com fama e dinheiro, ela vira bênção.
Mas quando vem com sacrifício e renúncia, ela vira “peso”.
Aí surgem as frases cortantes:
“Quem vai querer?”
“Homem nenhum se aproxima.”
“Três filhos? Boa sorte!”
Como se a mulher, depois que vira mãe, deixasse de ser desejável, livre, interessante.
E é aí que a gente precisa conversar.
Ser mãe não cancela a mulher.
Não tira o charme, não apaga o brilho.
Nem toda mãe solo está “sozinha” muitas estão LIVRES.
Nem todo filho afasta alguns aproximam, fortalecem, salvam.
Inclusive…
Eu já ouvi essa frase.
Quando ainda era casada, meu então marido me disse:
“Se você me deixar, ninguém vai querer você com filhos.”
Doeu.
Mas passou.
E depois do divórcio, vivi.
Namorei inclusive com homens mais jovens e com filhos!
E sabe o que descobri?
Que não, nem todo mundo pensa assim.
E que SIM, ainda existe esse preconceito. Mas ele não é uma regra. E definitivamente, não é o nosso fim.
Talvez, pra algumas, os filhos virem bênção porque alimentam o marketing.
Mas pra maioria de nós, eles são bênção porque são vida, motivação e resistência.
E você, mulher, já ouviu essa frase cruel?
Já duvidaram da sua capacidade de ser amada por ser mãe?
Então esse texto é pra te lembrar:
Você não precisa ser milionária pra ser incrível.
Você não precisa ser “escolhida” pra ser completa.
Você já é.
Beijos de poder,
Mical Rocha
Arquivo pessoal
Voltar pra casa da mãe depois dos 30 anos — e com filhos — é um verdadeiro teste de
paciência, sanidade e amor. A gente sai do ninho querendo ganhar o mundo... mas às vezes,
a vida dá umas voltas e pronto: estamos de volta, com mala, boletos e criança no colo.
E aí bate aquela pergunta: “Como é que eu fui parar aqui de novo?” E pior: “Como vou dar
conta de tudo isso sem surtar?”
Quando duas gerações colidem...
O primeiro choque é de rotina e criação. Você já tem seu jeitinho de cuidar dos filhos, mesmo
que na base do improviso. Só que volta a conviver com uma mãe que acha que sabe (quase)
tudo — principalmente sobre como você deveria estar criando as crianças.
Ela quer ajudar. Mas do jeitinho dela. Entre um “deixa que eu dou banho” e um “na minha
época não tinha birra assim”, você se vê dividida entre o carinho e a vontade de se mudar pra
Marte.
E a tal da independência?
Depois dos 30, voltar pra casa da mãe pode mexer com o ego. A sociedade cobra demais das
mulheres. Se você é mãe então… parece que não pode cansar, pedir ajuda ou dar um passo
atrás.
Mas deixa eu te dizer uma coisa bem importante: Recomeçar não é fracasso. É coragem.
Avó é amor… e bagunça também!
Pros filhos, morar com a avó é uma festa. Eles logo descobrem quem dá doce antes do
almoço, quem faz vista grossa na bronca e com quem dá pra negociar um “só mais um
episódio”.
Mas aí você tenta manter a autoridade e... bem, parece que voltou a ser filha também. A
disputa emocional é real, mas também ensina: criar filhos em comunidade exige conversa,
paciência e, às vezes, um baldinho de chá de camomila.
Tem lado bom, sim!
Por mais puxado que seja, tem coisa boa nesse retorno. Tem colo nos dias difíceis, alguém
pra dividir o cansaço e até uma rede de apoio inesperada. Às vezes não era o que você
sonhou, mas pode ser o que você precisava: um ninho provisório, um porto seguro, um novo
começo com raízes.
Se você tá vivendo isso, respira. Tá tudo bem. Você não tá sozinha.
E no fim das contas, toda filha da mãe sabe: Amor de mãe é bagunçado, mas é puro cuidado.
Beijos de poder!
Entre Nós Mulheres
por Mical Rocha
Sou uma mistura de entusiasmo pela comunicação, amor por café, doces e pessoas inteligentes, uma pitada mágica para transformar problemas em soluções digitais incríveis.
“Aqui quem fala é a Consultora Digital de sorriso no rosto e estratégias na manga!”
Mical Rocha
Alagoana, mãe de 3 filhos, jornalista, escritora, autora do livro “Mostre o Seu Poder”, direcionado ao público feminino. Sua primeira experiência na comunicação foi como radialista em uma Rádio Comunitária (2003-2005), e nessa função, apresentou vários programas atuando também em outro estado na Rádio Atalaia – Aracaju-Se (2005-2006) e Rádio Farol FM em Maceió-AL, por um período de 3 anos. Já foi compositora e cantora gospel. Atualmente é consultora digital feminina e realiza alguns projetos em assessoria na área da comunicação.
Contato: 82 99691-7755