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O princípio de insignificância

26.03.2023 às 11:40
Segunda Turma do STF - Divulgação


PARA REFLETIR

“Há 55 anos Artur Costa e Silva editou o AI5. Outro tiranete, Arthur também, quer rasgar a Constituição e baixar o LIRA AI 2,5, para fechar o Senado e usurpar nossas funções” (Senador Renan Calheiros, nas redes sociais)

Se a moda pega... 

Princípio da insignificância 

Caso não esteja caracterizada grave ameaça ou violência, o furto de um telefone celular pode ser enquadrado no princípio da insignificância. O entendimento é da 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal, que reformou decisão do Superior Tribunal de Justiça e concedeu Habeas Corpus para trancar ação penal contra um homem que furtou um aparelho de R$ 90.

A 5ª Turma do STJ havia determinado a execução da pena sob a alegação de que o objeto tem um custo superior a 10% do salário mínimo da época e por se tratar de um réu reincidente.

Segurem seus celulares, pois a moda pode pegar.

Nova delegada

A nova superintendente da Polícia Federal em Alagoas, delegada Luciana Paiva Barbosa é uma intransigente com a defesa do Meio Ambiente e assim demonstrou em sua primeira entrevista à imprensa local. Ela quer priorizar a integração com os diversos órgãos de combate à criminalidade ambiental. Mas espera-se da delegada muito mais: olhos e ouvidos na gestão do dinheiro público, nos crimes de colarinho branco e na bandalheira corrupta em órgãos da administração em geral.

Farra oficial

“Esse evento dos prefeitos encheu mais”, disse Joyce*, garota de programa de uma das boates de stripper mais conceituadas e caras de Brasília. A casa recebeu apenas quatro clientes na segunda-feira. Um dia depois, na data em que prefeitos de todo o país participaram de um encontro com o presidente Lula (PT) em Brasília, cerca de 50 homens lotaram o espaço. À noite, regada por bebidas caras, contou com o contraste nítido entre homens de terno e mulheres nuas; e o contraste mais tênue entre a política e a libertinagem.

O fato não é novidade em Brasília, sempre que acontecem eventos nacionais com políticos.

Corredor Vera Arruda

Moradores do Corredor Vera Arruda e adjacências estão apavorados com a possibilidade de a prefeitura de Maceió “rasgar” ruas sem saída, com a justificativa de trazer soluções para o trânsito local. A questão deve ser judicializada, com um final imprevisível. O prefeito JHC fica em maus lençóis, caso o projeto da administração saia vencedor.  Pode até desafogar o trânsito, mas com certeza vai perder muitos eleitores, que jamais esquecerão a maldade.

Renan x Arthur Lira

O senador Renan Calheiros (MDB) recebeu com constrangimento a decisão de Arthur Lira (PP), presidente da Câmara dos Deputados,  que rejeitou  o  acordo com o Senado Federal que tinha como objetivo estabelecer um novo rito para as Medidas Provisórias (MPs). A proposta desenhada pelo Senado previa uma emenda à Constituição (PEC) que estabelecia a tramitação das Medidas Provisórias diretamente nos plenários das Casas, sem que os textos precisassem passar por uma comissão mista.

O senador se referiu a Arthur Lira, nas redes sociais, com adjetivos rancorosos, mas teve que contabilizar mais uma derrota política para o poderoso presidente da Câmara.

Sucupira é aqui

As agressões políticas, ameaças de morte e embates beirando a barbárie, o espetáculo de baixaria entre adversários estão se acirrando e dá a impressão de que voltamos ao “faroeste caboclo” de tempos atrás, quando se imaginava ser coisa do passado que tanto comprometeu o nome de Alagoas.

É preciso que o governo não perca o controle da segurança e que os políticos tenham serenidade e respeito ao povo alagoano.

Deputado Marx Beltrão pede “intervenção federal” na BRK. O parlamentar não possui assessoria?

Governador Paulo Dantas já surpreende a quantos duvidaram de sua capacidade de governar. Tem destino e vocação para o ofício. 

Postado por Pedro Oliveira

Marina Candia

18.03.2023 às 20:40
Itawi Albuquerque - Secom Maceió

PARA REFLETIR

“Os políticos não conhecem nem o ódio, nem o amor. São conduzidos pelo interesse e não pelo sentimento”.(Philip Chesterfield)


De ruborizar Ali Baba

(BRASÍLIA) - No depoimento que deu à Polícia Federal (PF) o ex-ministro de Minas e Energia DE Bolsonaro, Bento Albuquerque , afirmou que não sabia qual era o conteúdo dos estojos que recebeu como presentes do governo da Arábia Saudita, e que ficou surpreso quando descobriu, após o flagra da Receita Federal, que se tratavam de joias avaliadas em quase R$ 17 milhões.

Bento Albuquerque foi o portador de dois conjuntos de joias fabricadas pela joalheria suíça Chopard. Um conjunto de joias masculinas, avaliado em R$ 400 mil, acabou passando pela Receita e está com o ex-presidente Jair Bolsonaro. Um outro conjunto, feminino, que tinha como destinatária a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, foi retido pela alfândega e está guardado pela Receita no Aeroporto de Guarulhos. Cravejado de diamantes, o conjunto é avaliado em R$ 16,5 milhões.

Bento Albuquerque depôs por videoconferência por cerca de uma hora e meia. Afirmou que não conversou antes com Bolsonaro a respeito dos presentes. E disse que não tinha conhecimento do conteúdo. Tão inocente, o menino!

Marina Candia

A jovem e talentosa esposa do prefeito de Maceió, Marina Candia, tem demonstrado, desde o início da gestão, que não está apenas cumprindo papel de primeira dama, como as demais, que vimos apenas cuidando de pautas sociais. A jovem Marina cumpre uma eclética agenda de trabalho, envolvida com projetos que têm contribuído para a aprovação positiva do trabalho de “JHCdopovo”, participa na linha de frente, liderando a equipe e ainda atua como “garota propaganda”, esbanjando beleza e simpatia, nas redes sociais. Com todos os predicados que possui, quem sabe não se alinha com outras mulheres na política. Tem destino e vocação.

Presepada parlamentar

O neo deputado Delegado Leonan (União Brasil) aportou na Assembleia Legislativa feito barata tonta ou como se diz “mais perdido do que cego em tiroteio”. Ninguém o preparou para o exercício da função parlamentar e sua atuação inaugural já serviu para memes e postagens nas redes sociais e imprensa. No primeiro dia de trabalho

levou tão a sério a “produção legislativa” que apresentou o absurdo número 187 proposições, para aprovação da casa, se colocando no topo do Livro dos Recordes,

É recomendável que o delegado/deputado contrate uma boa assessoria parlamentar para orienta-lo no desempenho do cargo.

Disse o parlamentar “Quero contribuir o máximo com novas ideias e adaptações da atual realidade alagoana, o que, se necessário, apresentarei modificações que for pertinente”. Calma, deputado, nem sempre quantidade não é qualidade.

Nada de CPI do golpe

(BRASÍLIA) - O presidente do Senado Federal,  Rodrigo Pacheco (PSD-MG), respondeu ao Supremo Tribunal Federal (STF) que não é possível instalar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Casa para investigar os atos golpistas do dia 8 de janeiro. A petição foi enviada em resposta a uma ação da senadora Soraya Thronicke (União-MS), que recorreu à Corte para que Pacheco instalasse a comissão.

Segundo a resposta do presidente do Senado, não é possível instalar a CPI com base no requerimento da senadora pois as assinaturas foram feitas na legislação anterior. Segundo o documento assinado pelos advogados do Senado, é preciso ratificar os apoiamentos.

“Desse modo, conclui-se não ser possível conferir ultratividade automática ao requerimento de criação de CPI protocolado ao final de uma legislatura, a fim de impor ao Presidente do Senado o seu recebimento para produzir efeitos jurídicos na legislatura subsequente”, destaca a petição.

Arthur Lira, Renan Calheiros, Isnaldo Bulhões valem por uma grande bancada, mas precisam ter consciência de que juntos poderão construir bem mais por Alagoas.

Abrahão Moura, vai se consolidando como a mais destacada liderança política da região Norte. Nas próximas eleições tem reeleição garantida e ainda vai influir em outros municípios.

Tudo em paz no Palácio República dos Palmares. Mudanças necessárias executadas e o governo segue trabalhando por Alagoas.

Postado por Pedro Oliveira

Genocídio na floresta

30.01.2023 às 10:20
Ricardo Stuckert


PARA REFLETIR

“Tragédia que se abate sobre os povos Yanomamis é genocídio e crime premeditado” (Presidente Lula)


Governo Bolsonaro queria acabar com o povo indígena

Ao ver as cenas chocantes , mostradas fartamente até mesmo na imprensa internacional, com indígenas esqueléticos, prostrados e alguns quase à morte por fome, inanição e doenças que se espelharam por toda a reserva Yanomamis, em Rondônia, chega-se à conclusão que tragédia que atinge uma população de quase 30 mil brasileiros, foi provocada intencionalmente para dizimar os povos originários que ali habitam e são, na verdade os donos da terra.

Lula: crime premeditado

“Mais que uma crise humanitária, o que vi em Roraima foi um genocídio. Um crime premeditado contra os Yanomamis, cometido por um governo insensível ao sofrimento do povo brasileiro”, publicou o presidente Lula, nas redes sociais. Lula e comitiva com vários ministros estiveram em Roraima, para observar in loco a grave situação do povo indígena.

Lula reiterou que, em seu governo, “os indígenas serão tratados com dignidade”.

“Não haverá mais genocídios. A humanidade tem uma dívida histórica com os povos indígenas, que preservam o meio ambiente e ajudam a conter os efeitos das mudanças climáticas. Essa dívida será paga, em nome da sobrevivência do planeta”, completou o presidente.

Bolsonaristas criam fake

Sobre “índios venezuelanos”

Um dia após o governo federal decretaremergência em saúde pública de importância nacional no território Yanomami, sites bolsonaristas passaram a propagar a informação falsa de que a situação gravíssima não afeta brasileiros, e sim Yanomamis venezuelanos. A tese mentirosa é de que a fome e a miséria que vêm provocando a morte dos indígenas é culpa do governo comunista de Nicolás Maduro, e que os indígenas da Venezuela buscam atendimento de saúde no Brasil, país vizinho.

A noticia falsa foi logo rechaçada pela imprensa nacional, que logo veio a desmentir mais uma onda fake dos alienados bolsonaristas.

Esperando a morte chegar

A maior reserva indígena do Brasil, o Território Yanomami, vive uma crise sanitária e de segurança alimentar sem precedentes. O Ministério dos Povos Indígenas estima que ao menos 570 crianças tenham morrido de fome, desnutrição e contaminação pelo mercúrio em 2022.

A emergência humanitária é resultado direto dos cortes de recursos para a saúde indígena no governo de Jair Bolsonaro e da tomada das terras pelo garimpo nos últimos anos. O número de garimpeiros no Terra Indígena Yanomami passou de 20 mil em 2022, quase o tamanho da população de 28 mil povos originários na região.

"Nossos idosos, mulheres, crianças e jovens estão morrendo de contaminação de mercúrio."", denuncia Dario Kopenawa, vice-presidente da associação indígena Hutukara, uma das sete que representam as lideranças políticas locais.

"O governo Bolsonaro cortou recurso da saúde indígena e saúde do Brasil. Então isso enfraqueceu a desmobilizou bastante essa assistência da saúde pública

As culpas também da Justiça

Durante a pandemia de covid-19 e diante da inércia do governo federal, uma segunda ação civil pública foi ajuizada em 2020. Dessa vez, o MPF pediu que União, Funai, Ibama e ICMBio fossem condenados a apresentar plano emergencial de ações e respectivo cronograma para monitoramento territorial efetivo da Terra Indígena Yanomami. A ação também cobrou medidas para o combate a ilícitos ambientais e a expulsão de garimpeiros da região. No âmbito do Supremo Tribunal Federal (STF), a retirada de garimpeiros e a proteção territorial da Terra Indígena Yanomami é tratada na ADPF 709, ajuizada pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil.

Acontece que diante da morosidade da Justiça brasileira as decisões são postergadas e o povo indígena segue morrendo.

Esta coluna é dedicada ao povo indígena Yanomami, vítima da insensibilidade humanitária do governo Jair Bolsonaro.

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Postado por Pedro Oliveira

O dia em que Bolsonaro ameaçou a Democracia

21.01.2023 às 14:00
Marcelo Camargo - Agência Brasil

PARA REFLETIR

“Permitir que a subversão da democracia fique impune é estimular que ela se repita. É imperioso processar e punir Bolsonaro e seus próximos”. (Luiz Felipe Miguel – cientista político UnB)


É preciso não esquecer

O dia em que Bolsonaro ameaçou a Democracia

(BRASÍLIA) – Ouvindo de Luiz Felipe Miguel, professor de Ciências Políticas da Universidade de Brasília, sobre a tentativa de golpe do último domingo, comungo do seu pensamento e vejo um momento de gravíssima realidade e atentado contra a nossa Democracia. “Há muita gente para ser responsabilizada pelos atentados do 8 de janeiro em Brasília. Mas uma atenção especial deve ser dada ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

Foragido para os Estados Unidos desde o penúltimo dia do ano passado, ele tem reeditado seu comportamento costumeiro, que é falar pouco e sempre de maneira ambígua.

O capitão é covarde. Não assume a responsabilidade pelas suas decisões, o que prova que não é feito da matéria dos líderes políticos.

Na Flórida, Bolsonaro tentou se distanciar do 8 de janeiro.

Disse um protocolar “lamento” e classificou como “inacreditável”. Uma frase, seguida de um “mas” que justificava os vândalos.

Na semana passada, em vídeo que postou e logo apagou, o apoio aos golpistas era explícito. Assim como no discurso de sua tropa de choque.

Está cada vez mais claro que o plano do novo golpe contra a democracia brasileira partiu de Bolsonaro e de seu círculo íntimo.

O sucesso do Massayo Verão

O sucesso do evento Massayo Verão, realizado nos últimos dias, com certeza elevou o nome da capital aos quatro cantos do país, empolgou turistas e o público local, que aos milhares esteve presente ao calendário de shows ofertados em uma vasta programação. Destaco a impecável organização do evento, em todos os sentidos como montagem, decoração, segurança, divulgação e a lista de grandes nomes da música brasileira. O festival vai ficar na história e deixará todos com gosto de “quero mais”.

Simbolizando todos os profissionais envolvidos o faço no nome dos dois principais atores do magnifico evento: prefeito JHC e o secretário de Comunicação, jornalista Lininho Novaes.

Marcos Fireman

O novo presidente do Departamento de Trânsito do Estado, Marcos Fireman, tem uma longa história de gerenciamento e direção de órgãos públicos estaduais e federais. Atuou em Alagoas, no governo Teotônio Vilela, no comando da Secretaria de Infraestrutura, onde realizou uma marcante gestão de resultados positivos, em Brasília atuou em cargos da cúpula ministerial e também deixou sua marca de empreendedor. A convite do governador Paulo Dantas retorna a Alagoas e tão logo assumiu já iniciou mudanças proficientes no importante órgão de trânsito.

Esquentando os tamborins

O prefeito de Maceió (JHC) sabe que terá concorrentes fortes e o poderio de votos do Palácio do Governo, porém não demonstra evidência de receios do embate em 2024.

Exímio estrategista, tem se saído vitorioso em sua trajetória política e “conhece os caminhos das pedras”. Em sua eleição (2020) venceu um candidato forte, o

poderio econômico, o palácio do governo e a Assembleia Legislativa. O quadro se repete, só que com ele em vantagem, com avaliação de sua administração nas alturas, muitas obras e serviços para anunciar e uma frente de apoios bem maior. Dificilmente deixará a cadeira confortável, reservada para ele.

Bolsonaro :Prisão só depois

Mesmo já havendo razões suficientes para ser decretada a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro há consenso entre a maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal, que o momento não seria adequado. O próprio Alexandre de Moraes não cogita expedir uma ordem de prisão neste momento.

A leitura da maioria dos integrantes da corte é que ter Bolsonaro atrás das grades agora, poderia tumultuar ainda mais o cenário nacional. Segundo a mesma fonte “o ex-presidente precisa ter todas as garantias do processo legal observadas”, ou seja, responder o processo e ter direito de se defender. No entanto a inexigibilidade deve ser tratada com mais antecedência. Segundo um ministro, a “situação da prisão pode se tornar irreversível, caso Bolsonaro atue diretamente para inflar novos atos golpistas à democracia brasileira”.

Desembargador Washington, no TRE

O desembargador Washington Luiz Damasceno Freitas tomou posse como presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas (TRE/AL) para o biênio 2023/2025.

O ato solene aconteceu no auditório do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL) e contou com a presença das mais altas personalidades do mundo jurídico e político. Personalidade muito influente na sociedade alagoana, fez lotar o auditório onde recebeu muitas felicitações.

“Farei uma gestão integrada e alinhada com magistrados e servidores, sempre pensando em uma Justiça Eleitoral mais próxima dos alagoanos, mais moderna e ainda mais transparente e acessível”, disse o desembargador em seu pronunciamento.

Postado por Pedro Oliveira

Presente de grego

09.01.2023 às 09:00
Divulgação


PARA REFLETIR - “Nada de falar pelo governo quando o que se diz não foi autorizado por quem é dono da palavra final” (Recado do Planalto para alguns ministros que estão falando demais)Presente de grego

A Secretaria de Estado da Educação (Seduc) confirmou, esta semana a notícia que vinha sendo temida pelos professores alagoanos: não haverá rateio do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) este ano, tendo em vista que 100% dos recursos foram utilizados pelo estado em ações, como reajuste salarial dos servidores, nomeação de novos profissionais e concessão de bolsas.

Segundo o Sinteal os motivos para o não pagamentos são outros, inclusive a equivocada gestão do setor, que priorizou ações eleitoreiras.

A entidade também critica o desmonte, com as últimas medidas que vão permitir a venda dos imóveis pertencentes ao patrimônio da secretaria de Educação para pagar rombo na Previdência alagoana.

De olhos nos fundos

O Ministério Público de Alagoas, através da 19ª Promotoria de Justiça da Capital, propõe ação civil pública de obrigação de fazer com pedido de tutela de urgência em face do Estado de Alagoas e do Alagoas Previdência. A ação tem como objetivo restabelecer a legalidade do uso de verbas públicas integrantes do Fundo de Previdência gerido pelo Alagoas Previdência, além de prevenir desvios de finalidade no uso das referidas verbas e recompor o prejuízo causado aos cofres do Fundo.

Segundo ouvi de um membro do MP, vem coisa feia por aí e os muito prováveis estão sendo apurados por um grupo de promotores e procuradores.

Se juntar melhora

Depois de uma guerra insana durante o período eleitoral, com provocações e acusações, mutuas, os grupos antagonistas de Renan Calheiros e Arthur Lira estão ensaiando uma trégua, por Alagoas. Alguns intermediários têm agido nos bastidores em busca de um armistício que poderá em muito contribuir no momento em que as duas maiores lideranças da nossa política (Arthur Lira e Renan Calheiros) desfrutam do beneplácito do Palácio do Planalto e prestígio eleitoral na Câmara e no Senado, agora depende da vontade e da vaidade dos dois.

Rui Palmeira

Tão logo assumiu a Secretaria de Infraestrutura, Rui Palmeira montou uma equipe com técnicos competentes e uma agenda positiva de olho em projetos para tocar as obras em andamento e o surgimento de novos empreendimentos para fazer Alagoas crescer. Em sua primeira semana de gestão recebeu, em seu gabinete, prefeitos e lideranças do interior, em busca de demandas para seus municípios.

Se os recursos forem garantidos, com certeza Rui Palmeira e sua equipe, vão colocar o asfalto e as duplicações que Alagoas precisa.

Marca agradou

A nova logomarca do governo estadual saiu essa semana e agradou muito aos segmentos envolvidos. A peça já começou a ser utilizada nas publicações da SECOM. O eclético secretário, Joaldo Cavalcante, recebeu muitos cumprimentos em nome de sua equipe. Segundo o secretário, a logomarca governamental obedece ao princípio da impessoalidade e está conectada com a identidade alagoana. Ela foi inspirada em recomendação do governador Paulo Dantas, “pois o slogan traduz o sentimento de unidade do povo pela construção de um Estado cada vez mais justo para todos.

As vivandeiras de quartel

O termo “vivandeiras de quartel” foi um epíteto cunhado pelo marechal Castelo Branco — o principal líder militar do Golpe de 1964 — para designar os civis que batiam às portas dos quartéis pedindo a instauração da ditadura e a deposição de Getúlio Vargas, Juscelino Kubitschek e João Goulart. Elas voltaram. Liderados pelo deputado cassado Roberto Jeferson (PTB-RJ), o pastor Silas Malafaia, senador Magno Malta (PTB) e o cantor sertanejo Sérgio Reis, um grupo de saudosos da ditadura, demonstrando completo desapreço pela democracia e pelas leis, ataca as instituições, em especial o Supremo Tribunal Federal.

Por último vieram as “vivandeiras” derrotadas, nas portas dos quarteis clamando por um impensável golpe, acampadas fazendo arruaças, orando e chorando.

Fosse vivo o velho marechal diria: “As vivandeiras voltaram”.

Freio de arrumação

(BRASÍLIA) - O presidente Lula não está nada satisfeito com a língua solta de alguns de seus ministros que andam falando demais, sem antes ouvir a voz do Planalto. Entre outros estão Flavio Dino (Justiça) e Carlos Lupi (Previdência). Todos já receberam o recado, através do gabinete palaciano.

Na reunião de ontem teve bronca e puxão de orelhas. Lula foi claro no incômodo com ao midiáticos.

Dilma de volta

(BRASÍLIA) - Na posse de Paulo Pimenta, Dilma Rousseff ocupou lugar de destaque, sentada do lado esquerdo do próprio Pimenta. Do outro lado, estava a esposa do novo ministro, Claudia. Quando Pimenta a mencionou, Dilma foi ovacionada. A grande plateia presente na posse gritou “Dilma! Dilma! Dilma!” por alguns minutos.

“A última vez que eu tinha entrado nesse palácio foi no dia que a presidenta Dilma foi afastada”, narrou Pimenta. “Se é verdade que este momento histórico que nós estamos vivendo tem um conjunto de significados e de símbolos, eu tenho certeza de que talvez um dos mais importantes seja uma reparação histórica que o Brasil está fazendo com a trajetória de vida e da importância para a nossa democracia e para o nosso Brasil de Dilma Rousseff”.

Postado por Pedro Oliveira

Lei Mercadante

19.12.2022 às 11:00
Wilson Dias - Agência Brasil

PARA REFLETIR

“A política é quase tão excitante como a guerra e não menos perigosa. Na guerra a pessoa só pode ser morta uma vez, mas na política diversas vezes”.  (Winston Churchill)


Lei Mercadante

A Câmara aprovou esta semana, por 314 votos a 66, um projeto que muda  a lei das Estatais e flexibiliza as regras que hoje dificultam a nomeação de políticos para presidências e diretorias de empresas públicas. A mudança abre caminho para a indicação de Aloisio Mercadante para a presidência do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)conforme anunciado pelo presidente eleito Lula.

A Lei das Estatais exige uma quarentena de 36 meses para indicados ao Conselho de Administração e para diretoria de estatais que participaram de “estruturação e realização de campanha eleitoral”. Na avaliação de especialistas, esse é um obstáculo para a nomeação de Mercadante, já que ele foi coordenador de campanha de Lula. O texto aprovado pelos deputados reduz esse prazo para apenas 30 dias. A mudança também favorece, com a mesma quarentena, indicados para agências reguladoras.

Aprovada no governo Michel Temer, a lei surgiu para “despolitizar” diretorias e conselhos de empresas públicas, mas parece que sua função vai mudar a partir de janeiro. A lei até já ganhou nome novo: Aloísio Mercadante.

Rui Palmeira

O ex-prefeito de Maceió, Rui Palmeira, topou assumir a secretaria de estado da infraestrutura, uma das pastas mais importantes da administração, na gestão do governador Paulo Dantas. Seu apoio foi muito importante para a vitória no segundo turno, que deu ao governista um segundo mandato a partir de janeiro. Enquanto planeja e realiza obras nos próximos dois anos, Rui vai asfaltando seu retorno à prefeitura da capital. Vai dar certo.

Mãe Joana

O quase ex-presidente, Jair Bolsonaro e a esposa, Michelle, acharam pouco os vexames e gafes, durante o mandato e de saída resolveram transformar o Palácio da Alvorada (residência oficial do presidente da República) em uma verdadeira “casa de mãe Joana”, ao recepcionar manifestantes de atos antidemocráticos, oferecendo lanches e recepção festiva.

O presidente Lula, que deveria se mudar para o palácio no primeiro dia de seu governo, como é habitual, já decidiu que permanece no hotel até vistoria de objetos do acervo da presidência, limpeza, buscas de aparelhos de escutas e desinfecção das instalações.

Um bom secretário

O atual secretário de Saúde, Gustavo Pontes de Miranda, tem história digna no profissional e no pessoal. O conheço de muito tempo e é meu amigo. Para atender a uma situação aceitou ocupar o cargo, só não esperava que uma bomba de efeito retardado explodisse em seu colo. Licitações suspeitas de erros e vícios, superlotação de cargos em comissão e dívidas astronômicas, com fornecedores e hospitais privados, além de desabastecimento de hospitais públicos (recém-inaugurados). Não pode, nem deve pagar pelos erros do seu antecessor, acusado de má gestão, pelos próprios companheiro de partido (MDB). 

Até dois

Alagoas está na composição do governo petista e com muitas chances de emplacar cargos importantes no primeiro e segundo escalão. Há a possibilidade real de ter um ou dois integrantes no ministério de Lula e as negociações continuam seguindo. Entre os nomes especulados estão o senador Renan Filho e o deputado federal Isnaldo Bulhões. Com as influências de Renan Calheiros (pai) e Arthur Lira o estado poderá ser beneficiado em número de cargos em Brasília. Agora é preciso que um não atrapalhe o outro, o bolo é grande e dá pra todo mundo.

Brasília sob tensão

(BRASÍLIA) – Aqui em Brasília, em decorrência dos últimos acontecimentos com manifestações violentas e caos motivados por grupos de apoiadores do presidente Bolsonaro e sua tropa, em diversos locais da capital, as pessoas estão andando com medo e algumas evitam sair de casa ou se aventurar pela cidade de carro. Os moradores estão se sentindo inseguros, principalmente te no entorno dos locais onde estão concentrados os manifestantes golpistas.

Prefeitos na mira

Alguns prefeitos alagoanos talvez estejam comemorando o seu último Natal nos cargos. Abusaram muito e fizeram pouco dos órgãos de Controle Externo, achando que o crime compensa. Roubaram durante a pandemia, antes e após.

Acontece que estavam e continuam monitorados nos radares desses órgãos, com o auxílio da Polícia Federal. Nada está parado, mas apenas aguardando o momento oportuno e as provas contadas e formuladas. Pelo menos 8 (oito) prefeituras estão com os casos mais graves de desvios. A maior parte no Agreste e Baixo São Francisco, mas também em outras regiões. O crime não compensa.

Postado por Pedro Oliveira

Transição da confusão

12.12.2022 às 14:40
Ricardo Stuckert

PARA REFLETIR

“ A única coisas que devemos temer  é o próprio medo”  ( Winston Churchill, que derrotou o fascismo)

Transição da confusão

Com 417 pessoas trabalhando na transição, o novo governo deveria acender uma luz vermelha para uma encrenca que aparecerá nos primeiros dias de janeiro. O Brasil deve US$ 84,5 milhões para pagamento imediato à Organiza das Nações Unidas. De acordo com o artigo 19 da Carta da instituição, o caloteiro perde o direito de voto se não pagar a conta até 31 de dezembro.
O comissariado petista parece ter incorporado a alma vingativa do ex-chanceler Ernesto Araújo e pode estar desatento para essa questão. Seria um vexame perder o direito de voto tendo assento no Conselho de Segurança, indo para a vala dos caloteiros o como a Venezuela

Confusão na transição

A equipe de transição superpovoada tem enfrentado problemas práticos na sede do futuro governo no CCBB, em Brasília.

Em reuniões de grupos de trabalhos corridos, faltam cadeiras para acomodar todos os integrantes e assessores. Em muitas das salas não há tomadas suficientes para carregar celulares, notebooks e outros equipamentos.

O que salva é que a maioria são os conhecidos “aspones” e como não fazem nada mesmo, ficam circulando buscando aparecer nas fotos.

O deputado federal eleito, Rafael Brito (o titio Rafa) anunciou em festa que foi “convocado” para integrar essa festa em Brasília. Vai faltar cadeira e tomadas para carregar o celular.

Reunindo provas

Passadas as eleições as equipes da Polícia Federal se concentram em concluir todos os inquéritos pendentes para remeter à Justiça o mais breve possível.

No caso específico de Alagoas, a operação que resultou no afastamento (suspenso) do governador Paulo Dantas e na mala com dinheiro do deputado Marcelo Victor, apreendida no restaurante de um hotel, na capital, ganhou mais prazo para sua conclusão. Para o delegado que chefia as investigações as provas colhidas estão sendo revistas e comprovam as denúncias formuladas.

Batata quente

O secretário de Saúde do Estado, médico Gustavo Pontes de Miranda, deve estar muito arrependido de ter assumido o comando da pasta, que pelo perfil midiático estaria nadando em dinheiro e com muitos projetos para tocar. Ledo engano. O seu antecessor que venceu a eleição em cima dos “resultados” obtidos na gestão, deixou um rombo financeiro impagável e as contas começaram a chegar. São altas contas com fornecedores, trabalhadores terceirizados, dividas com hospitais públicos e privados (alguns prestes a fechar as portas e já com suspensão de alguns serviços. Há ainda a possibilidade de demissões em massa, por falta de dinheiro para pagar e pela superlotação em cargos de comissão. É a tal da herança maldita.

Um fato chama a atenção: o deputado Davi Maia, o mais combativo opositor da gestão da Saúde, mudou de lado e calou. Coisas da política de varejo.

Absurdo em Piranhas

Quem conhece a cidade de Piranhas sabe que o seu frequentadíssimo Centro Histórico se concentra no ponto mais baixo do território, praticamente um vale, onde estão concentrados as melhores pousadas, restaurantes, bares e atrações turísticas. O trânsito na cidade, mesmo com todos atrativos, flui com tranquilidade e não há registro de nenhum acidente grave dentro do perímetro do Centro Histórico. Não há justificativa para a radicalidade da “Operação Lei Seca” prendendo pessoas, apreendendo veículos, num verdadeiro sinal de abuso de autoridade. A população da cidade reclamou da desnecessária ação.

Ronaldo Lessa

O ex-governador e futuro vice-governador, Ronaldo Lessa, cumpriu dois  mandatos proativos e realizou obras que mudaram o perfil de Alagoas, a exemplo do Centro de Convenções Ruth Cardoso , o aeroporto Zumbi dos Palmares e obras no interior nas áreas de Educação e Saúde, Considerado o melhor governador dos últimos tempos para os servidores públicos e principalmente para o magistério, que se mantem  um seu eleitorado fiel e multiplicador. Foi pioneiro quando implantou a Gestão Democrática nas escolas, permitindo que a comunidade escolhesse seus dirigentes e os resultados foram copiados por outros estados. É a voz de Ronaldo que deve se sobrepor a qualquer insanidade vise a hedionda privatização das escolas, que já anda se falando por aí

Isnaldo Bulhões na cabeça

O deputado Isnaldo Bulhões ( MDB) diferente de muitos políticos de Alagoas, ao assumir o mandato mostrou ser um jovem mestre no jogo político de Brasília, sozinho e por conta der sua habilidade política ganhou protagonismo e logo se tornou o líder da bancada emedebista , função que desempenhou tão bem que acaba de ser reconduzido para mais um mandato. Ao reassumir a liderança disse: “Nosso partido segue firme e coeso em busca do equilíbrio e responsabilidade com o país. Também agradeço aos meus pares por terem optado por nossa recondução a liderança do partido na Câmara Federal. Essa confiança no trabalho que estamos desenvolvendo só nos deixa mais motivados a seguir lutando por cada brasileiro que acredita nos valores do Movimento Democrático Brasileiro”.

 Em tempo, Isnaldo Bulhões é, no momento, o único político alagoano com chances  reais de se tornar ministro do governo Lula.

Postado por Pedro Oliveira

Artur Lira, o cara

03.12.2022 às 15:20


PARA REFLETIR

“Os servidores públicos de Alagoas se preparem. Terão que encarar medidas amargas a partir do próximo ano. Sobra sempre para os menores” (De um renomado economista).

Artur Lira, o cara

Ninguém tem dúvidas do grande poder de articulação que possui o deputado Arthur Lira, que hoje é o nome mais proeminente da política nacional. Durante toda a semana foi pauta principal nos grandes veículos, nos corredores do Congresso e arrebatou milhões de visualizações nas mídias sociais. Encerra o ano como o político mais importante do país e o senhor e dono da política alagoana, com todo merecimento, desbancando todos aqueles que ousaram medir forças com ele, Calheiros, Dantas, deputados estaduais e outros que se atreveram enfrenta-lo. Era só o prenuncio do quem viria em seguida.

Peitou os caciques das maiores bancadas na Câmara dos Deputados, encarou de frente o presidente eleito com 60,3 milhões de votos e de repente se viu com mais votos do que precisa, para ser reeleito presidente da Câmara.

Como presidente Arthur Lira foi o responsável pela sustentação do governo Bolsonaro, capenga, mergulhado em denúncias e evidências e corrupção e uma grande quantidade de pedidos de impeachment, guardados em suas gavetas.

Teve como dogma prestigiar primeiramente seus pares na Câmara, fortalecer o poder do Legislativo e reunir em torno do seu nome o maior número de bancadas que vão decidir sua permanência no posto mais cobiçado da Esplanada.

Para sua reeleição Artur Lira já conta com mais de 15 partidos, o que lhe garante vitória, com folga.

Arthur Lira II

Elio Gaspari

Arthur Lira arrastou as fichas

Goste-se ou não do deputado Arthur Lira, nas últimas semanas ele foi um mestre. Durante a campanha, Lula condenava sua posição de senhor das verbas do orçamento secreto. No dia da eleição, ele foi um dos primeiros a reconhecer o resultado. Nos dias seguintes, jogou parado enquanto o comissariado petista se enrolava com a PEC da Transição.

Passaram os dias, e no PT já se admite que ele seja reeleito para a presidência da Câmara. Só um sonhador poderia acreditar que um governo obrigado a enfrentar uma oposição feroz seria capaz de aprovar uma emenda constitucional, com os votos de três quintos da Casa, hostilizando seu presidente. O senador Renan Calheiros avisou que a PEC era uma barbeiragem, mas não foi ouvido.

Em poucas palavras, Lira colocou uma boa parte do Centrão no colo de Lula, antes mesmo de o governo ter começado. Na contrapartida, colocou uma parte dos planos de Lula no colo do Centrão.
O que parece ser um amargo limão poderá ser uma limonada. Lula precisa da paz política e, desde o século passado, o Centrão a oferece.

Artur Lira III

Bernardo de Mello Franco

Lira é um bolsonarista com fins lucrativos. Ao aderir, ganhou a chave do cofre e passou a manejar bilhões de reais do governo. Virou dono do orçamento secreto, que Lula definiu como “a maior bandidagem feita em 200 anos”.
Depois que as urnas se fecharam, o presidente eleito suavizou sua opinião sobre o deputado. Há três semanas, os dois se abraçaram e sorriram para fotos. Ontem a bancada do PT oficializou o apoio à reeleição do (ex) rival.

Os petistas argumentam que o momento requer pragmatismo. Lira já estaria com a vitória garantida, e insistir numa candidatura alternativa só ser- viria para marcar posição.

“Ruim com ele, pior contra ele”, resume um dos deputados mais influentes da sigla. Ele se refere ao trauma de 2015, quando Dilma Rousseff tentou enfrentar Edu- ardo Cunha, foi derrotada e ganhou um inimigo na cúpula do Congresso.
Lira se projetou como discípulo de Cunha. Exibe o mesmo apetite e mais sangue-frio para saciá-lo. Sob seu comando, o Centrão desbancou o velho MDB. Virou líder de mercado no ramo de negócios parlamentares.

Para se reeleger, o chefão da Câmara montou uma frente amplíssima.

Não é justo

Nos piores momentos vividos pelo presidente eleito a voz mais retumbante que se ouviu foi do senador Renan Calheiros. Na prisão de Lula denunciou (antes de todos) as arbitrariedades da Operação Lava Jato, partindo pra cima do então consagrado Sérgio Moro e dos procuradores liderados por Deltan Dallagnol, confrontou ministros do Supremo Tribunal Federal, Polícia Federal e insistiu na defesa do amigo, mesmo enfrentando todas as críticas e perseguições. Comandou a candidatura de Lula, evitando uma desmoralizada derrota, em um estado bolsonarista (raiz).

Na transição está sendo tratado com desdém, sem espaço para opinar, muito menos influir nas de cisões e indicações. Os petistas nunca gostaram de Renan,

Apenas o toleram, por conveniência.

Isnaldo Bulhões

O deputado Isnaldo Bulhões (MDB) tem em seu DNA a marca forte da habilidade política e sabe como poucos aproveitá-la. Seu pai, meu querido amigo Isnaldo e seu tio Geraldo, foram dos mais competentes e articuladores políticos vitoriosos.

Chegou na Câmara e sem precisar de nenhum cacique se fez respeitar (outros não conseguiu em vários mandatos) e logo tornou-se líder do seu partido

, com uma pauta eficiente e aglutinadora.

Nas negociações com o futuro presidente para formação do governo, se o MDB emplacar dois ou três ministérios, seu nome é o primeiro da lista, por unanimidade. É o preferido do presidente Baleia Rossi.

Formando o time

Caneta na mão, lista na mesa e pensando 2024, o prefeito JHC vai ter um final de ano de mudanças, alinhamento e fortalecimento das bases políticas. Com destino e vocação política, testado e aprovado em disputas eleitorais, decorridos dois anos de mandato, com aprovação nas alturas, sabe que dessa vez a concorrência será renhida.

O alcaide já demonstrou que é mestre no jogo da política, mas tem gente esperta e escolada na oposição. JHC quer formar uma seleção de craques políticos e técnicos, para entrar em campo logo no inicio do ano e caminhar em busca da renovação do mandato.

Polícia Federal

Feliz Ano Novo

BRASÍLIA – Tive informação concreta e de credibilidade total, sob condição de não publicar a origem. Os políticos e gestores públicos podem festejar o Natal, sem medo de que sejam acordados com agentes da Polícia Federal dentro de suas casas (ou apartamentos). Mas é bom que se preparem para o Ano Novo, com muita turbulência. “As operações estão montadas (várias), mas o momento de transição não recomenda. Mas logo no inicio do ano vão acontecer e a corporação não admite interferência de quem quer que seja. A PF vai seguir com total independências em suas investigações”, adiantou minha fonte. Só uma dica: tem prefeito que vai cagar nas calças.

Postado por Pedro Oliveira

Transição de Lula é um Fabeapá

30.11.2022 às 08:40


PARA REFLETIR

Pagamos muito caro, pelos políticos que temos. E não temos como eliminar essa praga. Quando podemos não fazemos (o voto)


Transição de Lula é um Fabeapá

(BRASÍLIA) - Alguns devem estar sem saber o que significa “Febeapá”, que foi uma série de livros, lançada na década de 70, de autoria do Memorável Stanislaw Ponte Preta (Sérgio Porto), cujo título era “Festival de Besteiras que Assolam o País”, reunindo histórias de política e de políticos, geralmente mostrando o ridículo desse meio. Acompanhando a montagem da transição do futuro governo do presidente Lula não tenho dúvida de que essa “opera bufa”, poderia servir de inspiração para o autor fazer um livro, se vivo fosse.

A transição que já sendo chamada de “Feira do Lula” virou uma bagunça desde que começou a anunciar os “notáveis” para sua composição entre políticos, empresários, líderes classistas, ambientalistas, e muitos outros segmentos da sociedade. O Centro Cultural Banco do Brasil recebe todos os dias os que trabalham (ou tentam) e os que só vão aparecer e atrapalhar. Ninguém me contou, eu vi pessoalmente.

Opinião minha: com o anúncio esta semana do nome do ator pornô, Alexandre Frota, para a Comissão Temática de Cultura, arrisco que esse negócio não vai dar certo.

Sem ministro

Bem que o senador Renan Calheiros tentou e continua tentando, mas não aplicará ninguém pra chamar de seu no ministério do futuro governo Lula. Aqui ele é cacique, mas no planalto a conversa é outra e tem muita gente maior em grau de importância política. O velho Calheiros passou seu tempo de “senhor do Senado”, onde deu as cartas por um longo período. Por fim, tenta negociar uma vice-presidência na casa, para o senador Renan Filho.

Isso não quer dizer que não terá muito prestígio em Alagoas, embora, ao que tudo indica dividindo com o arqui-inimigo Arthur Lira.

Fernando Farias

O empresário Fernando Farias, muito conhecido e prestigiado no setor, não é nenhum estreante no meio político alagoano. Embora sem atuar no campo protagonista, tem um relacionamento estreito com todas as tendências partidárias e participou sempre dos bastidores, quando foi convidado para ser o primeiro suplente do senador Renan Filho e topou, para contribuir. Terá oito anos na “reserva”, mas com convocações para assumir a titularidade. Se em 2024, o senador virar governador, aí tem quatro anos de mandato. Merecido.

Rodrigo Cunha

Acredito muito mais na história contada pelo senador Rodrigo Cunha, em relação a dois prefeitos que devolveram dinheiro de emendas suas ao governo federal, que seriam aplicadas em importantes obras nos municípios citados. Cunha cumpriu o seu papel, instado pelos administradores. Mas aqui em Alagoas é assim, pois os políticos, em sua maioria, estão pouco ligando para o interesse público.

As rusgas e os ódios da campanha permanecem acesos até que a próxima chegue para um novo embate.

E quem perde é o povo.

Governo é governo

Não vejo como saudável esse negócio de instituições de classe, como trade turístico, sindicatos e afins, tentarem impor ao governo a escolha de seus integrantes para fazer parte do secretariado. As experiências têm sido desastrosas e danosas à administração pública.  O governador Paulo Dantas parece que quer mudar essa história. Indicar pode, mas a análise e nomeação é do próprio governador.

As negociações são políticas e técnicas e quem manda é quem teve os votos para se eleger.

Sem prestígio

Pela segunda vez Maceió foi a única capital do Nordeste na qual Lula foi superado pelo presidente Jair Bolsonaro, nas eleições, 42,82% (204.887) 57,18 (273.549). Lula é rancoroso e vingativo e não deve perdoar o descuido dos seus aliados por aqui. Será improvável sobrar qualquer cargo a nível de ministro para nós e certamente os recursos federais terão mais dificuldade na tramitação para o estado e municípios.

Com prestígio

Considerada o destaque da bancada federal de Alagoas, a deputada Tereza Nelma não conseguiu se reeleger, por conta de densidade eleitoral do seu partido (PSD), mesmo com uma boa votação individual.

Continua sendo a maior referência política na Assistência Social do estado e deverá ser convocada para o governo local ou federal. Destaque para ela que é a única alagoana a participar da Comissão de Transição, do governo Lula.

Sobre o assunto disse Nelma: “Tenho a alegria de anunciar que faço parte oficialmente da equipe de transição do Governo Federal. Fui convidada a compor o grupo de desenvolvimento social e combate à fome e acolho com muita responsabilidade mais essa missão.

Postado por Pedro Oliveira

Chantagem contra a democracia

19.11.2022 às 16:00

Chantagem contra a democracia

É vergonhoso o Ministério da Defesa, que tem o nobre papel de gerir as instituições militares sob claras balizas democráticas, veicular, na atual conjuntura, após o reconhecimento formal do vencedor do pleito pela Justiça Eleitoral, uma nota que, na prática e com uma frágil base técnica, coloca em xeque o sistema de votação do país.

É preciso ser dito com todas as letras: o relatório entregue pela Defesa ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não tem o propósito de contribuir para o aperfeiçoamento do sistema de votação e de sua principal ferramenta, a urna eletrônica. Diferentemente disso, o documento apenas serve para reforçar o discurso autoritário e antirrepublicano do atual mandatário do país.

Judiciário: o preço da arrogância  

(BRASÍLIA) -Está se formando um consenso na formatação do novo Congresso, na construção de uma pauta, com propostas de emendas constitucionais para reduzir o poder do Judiciário e do Ministério Público. Muitos parlamentares do governo e da oposição não perdoam o tamanho da “perseguição” e excessos cometidos principalmente por integrantes do Supremo Tribunal Federal. Nos corredores da Câmara e do Senado se cogita também da instalação da “CPI das Togas”. Segundo um influente integrante do movimento, “seria um troco para a truculência de alguns ministros, que se excederam em suas prerrogativas, citados Alexandre de Moraes, Gilmar Mendes e Roberto Barroso”. Já outro foi enfático: “Apenas querem se livrar de condenações futura e são os mesmos da prática corruptora de sempre”.

Lira: igualdade dos poderes

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), defendeu esta semana a independência entre os Três Poderes. O parlamentar alagoano participou da abertura do seminário “Como aperfeiçoar a arbitragem no Brasil”, realizado pelo site Poder360 em parceria com a OAB Nacional (Ordem dos Advogados do Brasil). “Temos que prezar pela não intromissão entre os Poderes. É importante no Brasil que os Poderes tenham autocontenção para que esfrie a temperatura política desse país, para que a gente tenha a tranquilidade de que esse processo [democrático] será executado”.

Rodrigo Cunha

O senador Rodrigo Cunha perdeu a eleição, mas saiu fortalecido, com uma votação expressiva (47,67%), por pouco não conseguindo ultrapassar o governador Paulo Dantas, reeleito para mais um mandato. Tem cacife para disputar a reeleição ou o governo novamente, porém precisa fazer uns “ajustes”

no rumo desses quatro anos. É importante dar musculatura em sua ousadia e trabalhar uma apatia aparente, que o deixa murcho e em desvantagem. Haverá tempo suficiente, mas não pode perder esse tempo. Precisa sair para o ataque e assumir uma liderança de oposição com musculatura e fazer com que todo o estado conheça seu trabalho e propostas. Tem tudo para chegar lá e tudo depende dele.

Bolsonaristas irritam PL

A cúpula do PL está irritada com uma série de informações que circularam nos últimos dias atribuindo ao partido ações que a legenda não pretende tomar. Na visão de dirigentes da sigla, a ala mais radical e bolsonarista do partido continua sem aceitar a derrota da eleição presidencial e cria constrangimento ao vazar dados de discussões internas. Ao mesmo tempo, atrapalha a organização de uma oposição. A deputada Carla Zambelli, bolsonarista descontrolada é a que mais tem contrariado a turma de Valdemar Costa Neto.

Eleições aprovadas

Missão de Observação Eleitoral (MOEs) que acompanharam as Eleições Gerais de 2022 ,composta por representantes da Rede Mundial de Justiça Eleitoral (Global Network on Electoral Justice – GNEJ), apresentou relatório sobre as eleições no Brasil, para os dois turnos. Para a entidade, durante o pleito deste ano, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) cumpriu a missão constitucional de forma objetiva, imparcial e profissional, exercendo os respectivos poderes de forma íntegra no processo democrático, contando com o auxílio do Ministério Público e das forças de segurança.

A papel de Arthur Lira

O líder do PT na Câmara, deputado Reginaldo Lopes (MG), 49, afirma não haver incoerência ou obstáculo para que Arthur Lira (PP-AL) integre a futura base de sustentação do governo de Lula. Afirmando que o PT caminha para não ter candidato, Lopes diz que Lira tem adotado uma postura "extremamente colaborativa". "Arthur Lira sempre tem viabilizado e tentado contribuir com os governantes, com os presidentes."

Palmeira sem cultura

Até a administração do prefeito Albérico Cordeiro, alguns menos e outros mais, o protagonismo de cidade cultural se mantinha em evidência em Palmeira dos Índios. Com uma boa biblioteca, acessível e frequentada por estudantes e também pela sociedade, o museu xucurus, e a Casa Graciliano Ramos, como atrativos do turismo cultural recebendo visitantes até de outros estados, davam à cidade sua capilaridade receptiva. Com a posse do prefeito Júlio Cezar, um político emergente, sem tradição e sem cultura o setor foi completamente abandonado e os equipamentos foram se deteriorando até o fechamento. Hoje resta à cultura palmeirense uma Fundação Cultural, particular, mantida pelo nosso ícone do setor, jornalista Ivan Barros, com um acervo que conta nossa história e de nossos ancestrais, além da Academia Palmeirense de Letras, que mantem com muito sacrifício, uma agenda cultural efetiva. Vamos aguardar que o atual prefeito se vá, para a nossa cultura voltar.

Postado por Pedro Oliveira


Pedro Oliveira por Pedro Oliveira

Jornalista e escritor. Articulista político dos jornais " Extra" e " Tribuna do Sertão". Pós graduado em Ciências Políticas pela UnB. É presidente do Instituto Cidadão,  membro da União Brasileira de Escritores e da Academia Palmeirense de Letras.

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