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Reescrevendo a história

Ao reescrever a história das mulheres, devemos destacar suas conquistas e realizações

17.07.2023 às 17:00
Arquivo pessoal


Rosemary Francino - Advogada

Reescrever a história das mulheres é uma tarefa necessária para corrigir as omissões e distorções presentes nas narrativas históricas tradicionais. É importante dar visibilidade e valorizar a contribuição das mulheres em todas as áreas da sociedade, desde a política e a ciência até as artes e a cultura.

Ao reescrever a história das mulheres, devemos destacar suas conquistas e realizações, que muitas vezes foram subestimadas, ignoradas ou até mesmo apagadas. Devemos resgatar as histórias das mulheres que desafiaram normas e estereótipos, lutaram por direitos e abriram caminhos para as gerações seguintes.

É fundamental reconhecer o papel das mulheres nas lutas sociais e políticas ao longo da história, incluindo as mulheres que lutaram pelo direito de voto, pelo acesso à educação e pelo combate à discriminação e desigualdade de gênero.

Além disso, é preciso destacar as mulheres que romperam barreiras e se destacaram em suas áreas de atuação, seja nas ciências, nas artes, nos esportes ou em qualquer outra área em que tenham deixado sua marca.

Reescrever a história das mulheres não é apenas uma questão de justiça, mas também de inspiração e empoderamento para as mulheres de hoje e do futuro. Ao conhecer as histórias e os feitos das mulheres que vieram antes de nós, encontramos modelos e referências que nos incentivam a seguir em frente, a lutar por nossos direitos e a conquistar nossos objetivos.

Portanto, é fundamental que continuemos a reescrever e a ampliar a história das mulheres, reconhecendo suas contribuições e dando voz a suas narrativas, para que todos tenhamos uma compreensão mais completa e verdadeira do passado e do presente.

Postado por Painel Opinativo

Ataques a escolas, de quem é a responsabilidade

17.04.2023 às 13:33


Eliane Aquino*

Ataques a escolas, de quem é a responsabilidade? 

O ministro da Educação, Camilo Santana, está propondo a criação de um grupo para tratar de questões relacionadas a ataques em escolas, como o ocorrido recentemente em São Paulo, em que uma professora foi morta por um aluno, segundo informou a jornalista Andréia Sadi, apresentadora do Estúdio I, na Globonews, comentarista de política da CBN. 

A ideia é envolver outros ministérios, como o da Justiça e o de Direitos Humanos, e a Secretária-geral da Presidência da República, sob a qual está a Secretaria Nacional da Juventude. A proposta inclui, ainda, a participação de prefeituras e estados para pensar ações concretas multisetoriais. 

Desde 2002, o Brasil já registrou 23 ataques em escolas, de acordo com levantamento de pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), com um total de 36 mortes. Desde agosto do ano passado, foram nove casos. Em todos eles os assassinos eram alunos ou ex-alunos da instituição de ensino invadida. 

O episódio com o maior número de vítimas ocorreu em 2011 e ficou conhecido como o Massacre de Realengo. Na ocasião, 12 pessoas morreram após um ex-aluno atirar em jovens na Escola Municipal Tasso da Silveira, na Zona Oeste do Rio. 

Segundo levantamento da Unicamp, ao longo dos anos os fatores que levam crianças e jovens a realizarem esse tipo de ação mudaram.  

Se antes a principal motivação era bullying, hoje, aponta o estudo, além de algum sofrimento vivido pelo estudante, os casos se relacionam ao consumo de cultura extremista. E o pior, a sociedade vive um momento em que se encoraja, direta ou indiretamente, atos agressivos e de violência. 

O ataque ocorrido no final de março passado na Escola Estadual Thomazia Montoro, segue um mesmo padrão dos anteriores levantados pelo estudo da Unicamp, de meninos ou homens, quase sempre brancos, atraídos por discursos de ódio e racismo dentro de grupos da internet, conforme explicou Cleo Garcia, mestranda em educação na Unicamp e especialista em justiça restaurativa.  

"Discurso de ódio, misoginia principalmente, talvez baseada em baixa autoestima, em ter sido rejeitados por meninas, mas todos eles tem um discurso muito forte contra meninas. Outra coisa é essa questão de frequentarem esses chats que a gente considera que fazem especificamente discursos de ódio voltados para esse público, e fazem cooptação e engajamento desses adolescentes", defende a mestranda. 

Um dos caminhos propostos para a resolução de conflitos dentro das escolas é a Justiça Restaurativa, a de resolução dos conflitos sem, necessariamente, envolver punição e com o foco voltado a reparar danos às vítimas. 

Desde 2010, o estado de São Paulo regulou a figura do professor mediador nas escolas estaduais, no entanto, Cleo Garcia avalia que não é o suficiente, sendo necessário o envolvimento de todos da comunidade escolar, alunos, professores e pais para que os conflitos sejam resolvidos dentro da lógica da justiça restaurativa. 

É óbvio que a escola não é a única responsável, mas ela precisa trabalhar essas temáticas e abrir um canal de escuta para apoiar crianças e adolescentes, além de espaços de mediação de conflitos, rodas de conversa que são importantes neste contexto. Porém, mais do que isso, é preciso uma responsabilização coletiva. Uma união da escola, famílias, mas, principalmente, uma participação dos governos com políticas públicas. E quando falamos de política pública, não estamos falando de policiais dentro da escola, mas de programas escolares e também de assistência social e de saúde mental para apoiar os estudantes. De uma forma mais ampla, também estamos falando de uma política de controle de armas, por exemplo, já que muitos atentados foram com arma de fogo.  

Não se pode levar para o individual o que é responsabilidade de todos. 

*Publicado como editorial na edição 68 da revista Painel Alagoas

Postado por Painel Opinativo

Lembranças do Major Bonifácio Magalhães da Silveira

11.02.2023 às 12:21
Arquivo pessoal

*Ilzinha Porto Maia

Ontem no Museu Theo Brandão uma música em homenagem ao querido ancestral Major Bonifácio Magalhães da Silveira foi entoada no bloco "Filhinhos da Mamãe" que é cantada há 40 anos carregada de emoção! Fico muito feliz de saber que as gerações ainda ouvem falar e conhecem quem foi esse homem, que no seu tempo exerceu cargo de administrador da Alfândega do Porto e chegou a até a ser Prefeito de Maceió.

 Graças à Braskem a parte histórica da cidade, aliás por onde começou o surgimento e o crescimento de Maceió depois que a capital passou de Marechal Deodoro (hoje) pra cá. Simplesmente deixou de existir, onde vovô Bonifácio construiu Teatro, praça aonde fazia questão de incentivar a cultura alagoana e toda a História da nossa família, inclusive onde era sua casa.

 Engraçado que uma empresa causadora de tudo isso, que destruiu não somente casas, um desastre ambiental catastrófico está patrocinando a casa mais vigiada do Brasil o BBB23 ! Pasmem! Enquanto muitos perderam suas vidas e histórias! Mas, Maceió não é só Massa, ela tem HISTÓRIA. Pq antes de existirmos outros nos antecederam.

Postado por Painel Opinativo

Enfim, 5!

20.09.2022 às 00:09


A Revista Painel Alagoas chega agora em setembro aos seus cinco anos de publicação e chega mais altiva, com conteúdo mais diversificado, design novo e com a mesma responsabilidade com a informação e respeito ao leitor.

Não foram cinco anos fáceis!
De lá para cá, enfrentamos primeiro a ideia de que impresso estava ultrapassado, insistimos, e aí nos deparamos com a pandemia da Covid-19, tivemos que parar um bom tempo e para voltarmos pesou muito o compromisso já assumido com um pú­blico fiel à nossa revista, que nos incentivava a seguir em frente.
Seguimos!
E nunca nos faltou colaboradores, parceiros, leitores e, sobretudo, boas pautas que têm, ao longo de toda a existência da Painel Alagoas, nos levado a um patamar de excelência no jornalismo diferenciado.  
Em 2018 vencemos o Prêmio Braskem de Jornalismo, categoria Reportagem Especial, com a matéria “Quando a disputa pelo poder vai da pistolagem ao uso da máquina pública”, assinada pelos jornalistas Carlos Victor Costa e Cadu Amaral. A Painel Alagoas disputou essa premiação com a TV Gazeta, TV Pajuçara e TV Ponta Verde, e foi a escolhida por unanimidade pelos jurados.
A matéria vencedora trouxe a saga das famílias Dantas e Boiadeiro, com uma entrevista inusitada de Baixinho Boiadeiro, foragido da polícia, um dos en­volvidos na disputa de poder político no Agreste de Alagoas, que já resultou em várias mortes.
E ainda estávamos engatinha­­do para nos inserir no merca­do de comunicação de Alagoas!
A premiação nos deu mais es­tímulo, mostrou que não estávamos loucos em investir no im­pres­so e no jornalismo investiga­tivo, que poderíamos continuar ca­minhando e caminhando para nos tornar donos do nosso próprio destino na imprensa alagoana.  
Nossa revista ganhou corpo, cresceu em números de páginas, criou novas editorias, e a cada mês, quando ela chega da gráfica, alguns exemplares seguem pelos correios além de Alagoas, para leitores em Sal­vador, Manaus, Rio de Janeiro, Milão, na Itália, Londres, na Inglaterra, e Cardiff, no Reino Unido.
A partir desta edição, a Painel Alagoas estará nas bancas de Maceió e Arapiraca mais compacta, renovada, porém sem perder na sua essência que jornalismo é informação, que opinião jornalística é pautada em fatos e não em ilações, que a sua função como veículo de co­municação é promover a cidadania, é compartilhar conhecimentos, é noticiar para o coletivo, é contribuir para a sustentação da democracia brasileira através da imprensa livre e responsável.
Durante todo o período da nossa revista, só um sentimento nos define: gratidão!
Que possamos nos manter firmes nessa pegada ainda por vários anos.  
Viva a Painel Alagoas! 


*Publicado como editorial na edição 62 da revista Painel Alagoas

Postado por Painel Opinativo

Setembro Amarelo: A vida é a melhor escolha!

19.09.2022 às 13:20


*Fernando Godoi  -Psicólogo (CRP/15-3987)

Setembro Amarelo é uma campanha global de prevenção ao suicídio. Podemos acompanhar que sempre nesse mês temos vários alertas a essa te­mática. Isso porque, desde 2014, a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) em parceria com o Conselho Federal de Medicina (CFM) e o Centro de Valorização da Vida (CVV), vem organizando por todo Brasil ao longo do ano, essas importantes campanhas. E especificamente o mês de Setembro foi escolhido em função de o dia 10 ser o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio.
De acordo com Rigo (2013), o suicídio é um fenômeno complexo e multifatorial no qual a interação de fatores individuais, sociais e culturais será determinante na decisão de tirar a própria vida.
Infelizmente hoje essa é uma triste realidade que atinge o mundo todo e gera grandes prejuízos à sociedade. Segundo os últimos dados de 2019 da Organização Mundial da Saúde (OMS), são registrados mais de 700 mil suicídios em todo mundo, no Brasil os casos chegam a aproximadamente 14 mil e em nosso estado de Alagoas, entre 2016 e 2019, foram registrados 543 casos de acordo com Núcleo de Estatística e Análise Criminal (NEAC) da Secretaria de Segurança Pública (SSP).
Todos nós devemos atuar ativamente na conscientização da importância pela vida e ajudar nessa prevenção do suicídio, pois infelizmente ain­da hoje essa temática é um tabu em nossa sociedade. E nunca foi tão importante quanto agora, falar do tema, ainda mais devido a pandemia da covid-19, que atingiu a toda a população, deixando graves sequelas em nossa saúde mental. Para o Conselho Federal de Psicologia (CFP), a atuação de profissionais da Psicologia na prevenção ao suicídio deve extrapolar as intervenções estritamente individuais e buscar a compreensão das condições de vida que podem contribuir para produzir sofrimentos mentais intensos.
O papel da Psicologia é acolher e ressignificar esses sofrimentos, a partir do entendimento de como são produzidos nas instâncias sociais, históricas e culturais, sempre em diálogo com outros campos do saber.
E como podemos ajudar? Segundo alguns estudos, as pessoas que planejam tirar suas próprias vidas, deixam alguns sinais que, em muitos dos casos, são reconhecidos tardiamente, impossibilitando assim uma intervenção.
Alguns sinais importantes são: falas constantes sobre a falta de esperança e/ou preocupação, visão negativa e pessimismo, falta de perspectiva futura, baixa autoestima, sentimentos de culpa, crises emocionais em diversas áreas da vida, isolamento social. De acordo com o CVV, existem quatros passos importantes para ajudar alguém com suspeitas: Conversar, Acompanhar, Proteger e Procurar ajuda profissional e de órgãos responsáveis.
Por fim, o CVV conta com alguns canais de contato chat, email, atendimento presencial e para uma urgência e atendimento imediato ligue no 188, atendimento gratuito e 24 horas por dia, será atendido por um profissional treinado e preparado para conversar com todos que procuram ajuda e apoio emocional.

*Publicado na edição 62 da revista Painel Alagoas

Postado por Painel Opinativo

Jean-Luc Godard está morto

13.09.2022 às 12:33
Divulgação

Thiago Andrade*

Jean-Luc Godard fez parte do meu panteão juvenil. Entre as aulas de jornalismo e o marasmo da capital sul-mato-grossense, descobri na nouvelle vague uma oportunidade de escapar. Por causa de Godard e cia, encontrei pessoas que dividiam ideias e sonhos semelhantes. Entendi como o mundo era maior e mais complexo do que eu imaginava. 

Numa época em que a internet não era tão popular, descobri Godard de ouvir falar. De ouvir o Tarantino falar. Godard dizia que os filmes do americano eram lixo, mas ainda assim Tarantino tinha uma produtora chamada "Bande à Part". 

Por acaso, encontrei um filme dele na locadora da cidade: Notre Musique, um filme de 2005, experimental o suficiente para que eu terminasse me perguntando o que diabos eu havia assistido. Achei estranho, confuso, mas ao mesmo tempo belíssimo. Um filme pesado e escuro, com trilhas dramáticas, que falava sobre a guerra e o imperialismo americano, sem que eu soubesse ao certo o que estava acontecendo. 

Mais ou menos nessa época, Bertolucci me apresentou Godard de forma mais didática em "Os Sonhadores". O culto ao enfant terrible, sua influência sobre o cinema, a cinefilia, maio de 68, tudo é citado naquele filme que conversou diretamente comigo. Aprendi francês e fui pra França por causa desse filme, mas sobretudo por causa de Godard.

Decorei diálogos de "À Bout de Souffle", vi e revi "Vivre Sa Vie" algumas vezes. Assisti "Une femme est une femme" no Telecine Cult às duas da tarde de algum dia de semana. Na Bienal de Arte de SP conheci "Je vous salue, Sarajevo". Dei um jeito de escrever sobre Godard na minha dissertação de mestrado. 

Vi tudo o que pude de Godard e sobre Godard. Aos poucos descobri que, como todo herói, ele era cheio de falhas. Mas o estrago já estava feito. 

Meu adeus a Godard aconteceu em São Paulo, no Reserva Cultural na Paulista, onde assisti a "Adieu au Langage". O diretor francês que capitaneou a nouvelle vague fez um filme 3D aos oitenta e tantos anos. Ele chegou a dirigir mais um último experimento, "Le Livre d'Image", mas vou guardá-lo como um pequeno mistério a ser descoberto no futuro. 

Gostaria de tê-lo visitado em Paris, talvez feito um retrato seu e contato como seus filmes ajudaram a transformar a vida de garoto no interior do centro-oeste brasileiro. Não tive a oportunidade, mas Hedi Slimane teve e fez belíssimas imagens publicadas na Vogue.

Jean-Luc Godard está morto e nenhum de nós está se sentindo muito bem.

*Jornalista, mestre em comunicação e fã de filmes antigos e estranhos que quase ninguém assiste.

Postado por Painel Opinativo

Carta aberta à imprensa alagoana sobre a invisibilidade das mulheres nos espaços de fala

06.09.2022 às 19:55
Divulgação Instagram


Hoje assistimos a telejornais e vimos matérias sobre a desnecessidade das autorizações de cônjuges para a realização de laqueaduras. Ainda que o tema alcance e importe aos homens, é sobre o corpo das mulheres que esta legislação mais toca.
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Esta alteração legislativa não foi apenas um fato jurídico, mas também político porque adveio, sobretudo, da luta de muitas mulheres.
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Apesar de ser principalmente sobre nós e termos centenas de mulheres que poderiam comentar o tema, vimos somente homens falando, de certa forma invisibilizando lutas e, mais que isso, vozes!
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Este caso foi apenas um exemplo das inúmeras situações em que homens são “convidados” a falar sobre algo que toca especialmente a vida das mulheres.
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É fundamental que os canais de comunicação atentem à importância de ter mulheres ocupando todos os espaços de fala acerca de todos os temas e, ainda mais fundamental, é que quando se tratar de nós que seja uma de nós, mulheres, a falar.
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Fazer isso é dar visibilidade e demonstrar coerência com a necessária qualidade da informação.
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Por esta razão, conclamamos a toda a imprensa alagoana que deem espaço de voz às mulheres em todas as áreas, pois depois de tantos séculos de exclusão histórica, fundamental que a imprensa também se comprometa com nossa visibilidade, principalmente quando se trata de temas que interferem direta e quase que exclusivamente no universo feminino.


Associação das Mulheres Advogadas de Alagoas - AMADA

Postado por Painel Opinativo

Dr.Hemerson Casado inicia uma cruzada pela ciência

22.08.2022 às 15:58

Por Assessoria

Quem não conhece o Dr. Hemerson Casado, deveria conhecer. Ele foi cirurgião cardiovascular por trinta anos, mas há dez anos atrás, ele foi acometido por uma doença grave, neuro degenerativa, sem cura e sem tratamento específico, chamada de Esclerose Lateral Amiotrófica, (ELA). Quem pensava que ele ia parar, se enganou, ele colocou Alagoas no mapa mundial das doenças raras. Com o seu humilde instituto, revolucionou o Brasil. 

Com o seu simpósio internacional de ELA, já convidou mais de cinquenta pesquisadores internacionais e inúmeros brasileiros. A partir dos seus esforços junto ao ministério da saúde, conseguiu recursos para a construção do primeiro laboratório de Células tronco, especializado em ELA do Brasil, além de ter viajado para os principais centros de pesquisas do mundo e feito parcerias com os principais pesquisadores do mundo e, em terapias genéticas, celulares e desenvolvimento de novas drogas, além das parcerias com os profissionais que cuidam dos pacientes raros, como fisioterapeutas, fonoaudiólogos, psicólogos, nutricionista, terapeutas ocupacionais, neurologistas, geneticistas clínicos. 

Agora o Dr. Hemerson Casado,inicia um novo projeto, uma cruzada pela ciência . Esse projeto começou hoje, no Centro Universitário  Cesmac.  A palestra intitulada “A ciência a serviço da humanidade”. Essa revolução, que tem como objetivo estimular os estudantes de escolas públicas e privadas a desenvolver o projeto interesse, curiosidade e porque não dizer o amor pela sua ciência, através da construção de laboratórios de iniciação científica, em  convênio com as universidades federais, estaduais e privadas, olimpíadas de português, química, física e escolas de reforço em inglês para que os alunos das escolas públicas de baixa renda, possa corrigir o déficit, da principal língua estrangeira científica, feiras de ciência, municipais por região do estado e uma final estadual, estimular a  criação de laboratórios de robótica, inteligência artificial,  engenharia mecânica, elétrica, ciências da computação, metaverso, bigdata,  matemática básica e aplicada, engenharia ambiental e  florestal, energias renováveis, entre outros. Como também, prêmios para os alunos que se destacarem, em forma de bolsas de intercâmbio com instituições renomadas, como o  Massachusetts Institute of Technology, Google, Universidades de São Paulo, Oxford e Harvard, entre outras.

  Para o ensino superior, ele planeja organizar eventos de diversas áreas do conhecimento. Desde congressos, simpósios, seminários e workshops nas áreas de ciências humanas, e biológicas e exatas. 

O primeiro o primeiro hack med, hackathons de ofertas de cursos profissionalizantes e acadêmicos, concursos em inúmeras áreas, com premiações em bolsas de  intercâmbios científicos. E por último, a  construção do Polo de doenças raras, que será no campus da universidade Federal de Alagoas. Ideias são muito bem-vindas. A cruzada prevê ainda  a  criação de leis, criação de disciplinas, programas de residência em doenças raras, para todos os cursos da saúde, bem como cursos de pós graduação na especialidade e por último, um projeto para o  Brasil inteiro, chamado Brasil Nobel 2050, para criar uma geração preparada para concorrer e ganhar um prêmio Nobel. 

O intuito dessa iniciativa, é estimular a atração pelas diversas áreas da ciência, tecnologia e inovação , criar  as  bases, para o preparo de novos profissionais e aumentar o nível da ciência no nosso estado, que deixa a desejar e precisa melhorar. Para que vocês tenham uma ideia, o número de pesquisadores classe A é ínfimo em Alagoas, o número de patentes registradas no nosso estado é quase  zero, isso porque existe uma relação entre causa e  consequência nas linhas de pesquisas na  academia , no Norte Nordeste. Como a maioria dos investimentos, vão para as regiões Sul e Sudeste, os professores e pesquisadores, vivem em uma realidade que não se é permitido sair dos limites impostos pela realidade econômica, em outras palavras, não se é permitido ousar e essa realidade é transmitida diretamente para os alunos de pós graduação e para as linhas de pesquisas dos laboratórios, o resultado disso é pouca pouca produção científica e de qualidade baixa,. Isto é medido pelo baixo número de publicações em revistas de  alto conceito e o número baixíssimo de patentes. Não importa apenas aumentar os recursos, é preciso criar um ambiente favorável e uma  cultura que reflita esse anseio. 

“Eu não recebi uma missão divina para iniciar esse movimento, nem sou a pessoa mais preparada para liderar essa revolução. O que eu acredito é o que move e eu acredito que o desenvolvimento econômico, uma distribuição de renda mais igualitária, uma revolução cultural que refletirá no  comportamento de toda a sociedade, passa obrigatoriamente por uma revolução tecnológica, que irá criar a economia do conhecimento”, reforçou o Dr.Hemerson Casado Gama.

Postado por Painel Opinativo

Urna eletrônica é 'referência' para o continente, diz Uniore

22.08.2022 às 11:20
Agência Brasil

O chefe da missão da União Interamericana de Organismos Eleitorais (Uniore), Lorenzo Córdova, afirmou semana passada que a urna eletrônica brasileira é uma “referência” para os países do continente americano.


A Uniore assinou um acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no dia 2 deste mês e será uma das entidades internacionais que vão acompanhar o processo eleitoral no Brasil.

 
As urnas vêm sofrendo ataques sem provas e infundados do presidente Jair Bolsonaro. Nos últimos meses, ele tem insistido em levantar suspeitas, já desmentidas por autoridades, sobre o sistema eleitoral brasileiro e o mecanismo de apuração. Em resposta a Bolsonaro, políticos e sociedade civil saíram em defesa das urnas e da democracia.

 
Na avaliação de Córdova, que falou com jornalistas em Brasília, as urnas têm contribuído para a estabilidade democrática no Brasil.

 
“A urna eletrônica tem sido um ponto de referência para todo o continente. Sabemos que há questionamentos e estamos aqui para escutar todas as partes, para entender as fontes dos questionamentos”, afirmou Córdova.
Ele explicou que o objetivo da missão é observar a atuação das autoridades eleitorais brasileiras e contribuir para uma eleição democrática.

 
“A ideia desta missão é escutar todas as vozes, escutar os questionamentos que se fazem sobre a realização do processo, contribuir com a transparência, com elementos adicionais para a construção de uma eleição que cumpra os padrões de integridade eleitoral e, sobretudo, os princípios e valores democráticos”, declarou.

 
O mais esquisito dos ataques de Bolsonaro às urnas eletrônicas é que ele vem sendo eleito há vários mandatos para a Câmara Federal e em 2018 para a presidência da República, por um sistema que ele JURA ser falho, possível de fraude.  


Não lógica no argumento torpe de Bolsonaro e seus seguidores sobre o processo de votação eletrônica no Brasil, embora, convenhamos, na verdade, qual o discurso lógico já feito por Jair Bolsonaro como político? 


*Publicado como editorial na edição 61 da revista Painel Alagoas

Postado por Painel Opinativo

Rui incomoda por ser preparado e cala boca dos que prediziam o fim de sua candidatura ao Governo

09.08.2022 às 17:20
Assessoria

*Claudionor Araújo -  Advogado, ex-vereador e ex-secretário do município de Maceió e do estado de Alagoas


Calaram-se os que queriam ver o fim da candidatura de Rui Palmeira ao governo do Estado. E o pior, erraram feio ao sugerir para a população que Rui baixaria a cabeça para alguns grupos políticos.

O ex- prefeito de Maceió e presidente do PSD em Alagoas, não será candidato a vice, senador nem a deputado federal na chapa de ninguém!

Altivo e sereno, importantes características de sua personalidade, Rui combateu e derrotou, ao seu estilo, todas as mentiras, invenções e fake news, artifícios sórdidos e próprios da imprensa marrom e de adversários mesquinhos, cujo objetivo era espalhar a dúvida, disseminar a  discórdia, esvaziar, e como consequência,  arruinar sua bem posicionada candidatura.

Assim como a máxima que certifica: "a verdade pode tardar, mas sempre prevalecerá sobre a mentira", Rui venceu  o primeiro round. O segundo será a passagem para o segundo turno. Sim, ele está confiante e não se intimida com factóides. 

Não é a toa que Rui é considerado o mais preparado. Ele tem equilíbrio e sabe dialogar, o que incomoda terrivelmente seus adversários falastrões, com a verdade que tentaram sufocar.

Postado por Painel Opinativo


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