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Importância da nutrição na gestação

25.07.2024 às 07:20


  A gestação é um período onde o cuidado com a saúde deve ser redobrado, tanto a gestante quanto o bebê em formação necessitam de atenção em relação aos nutrientes necessários - e em quantidades suficientes - para que não comprometa o desenvolvimento integral do bebê, assim como também evite que a gestante desenvolva algum grau de desnutrição ou tenha complicações no período de amamentação.

  É de conhecimento comum que a realização do pré-natal deve ser requisito básico durante a gestação, tendo em vista o impacto desse acompanhamento para prevenção de doenças, anomalias congênitas, e mortalidade materna e infantil. As consultas geralmente são realizadas por um(a) médico(a) ginecologista obstetra ou enfermeiro(a) obstetra, que realizam os encaminhamentos para os exames necessários, verificam o peso e dão as orientações necessárias para a saúde da gestante.

Porém, o acompanhamento nutricional específico com um Nutricionista especializado no atendimento materno-infantil torna-se indispensável a partir do momento que compreende-se que uma nutrição adequada tem o potencial de evitar algumas condições de saúde que podem surgir no período gestacional, a exemplo da anemia, diabetes gestacional, ganho excessivo de peso, entre outros. 

O “Guia Alimentar para a População Brasileira na Orientação Alimentar de Gestantes” disponibilizado pelo Ministério da Saúde para os profissionais de saúde, traz como recomendação básica que: na gestação, é particularmente relevante o consumo de uma grande variedade de alimentos in natura e minimamente processados e água, para suprir a necessidade de nutrientes fundamentais para esse evento da vida, como ferro, ácido fólico, cálcio, vitaminas A e D, entre outros.

Entretanto, para além dessa recomendação básica, o acompanhamento com Nutricionista especializado irá propor para as futuras mamães uma dieta a partir de suas particularidades, levando em consideração suas restrições alimentares, necessidade de outras suplementações, hábitos familiares e renda, além do acompanhamento dos exames necessários, com objetivo de garantir a saúde na gestação e criar hábitos saudáveis para a mamãe e o bebê.

fontes:

GOVERNO FEDERAL (Brasil). Ministério da Saúde. Ministério da Saúde lança protocolo de uso do Guia Alimentar para gestantes. Ministério da Saúde, Brasil, 15 nov. 2021. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/2021/novembro/ministerio-da-saude-lanca-protocolo-de-uso-do-guia-alimentar-para-gestantes. Acesso em: 12 jul. 2024.

Postado por Medicina & Saúde

Julho amarelo: Prevenção e combate as hepatites virais

08.07.2024 às 11:20


Vamos iniciar esse mês de julho trazendo algumas informações sobre esta campanha de extrema importância para a saúde de toda a população brasileira. O Julho Amarelo é uma campanha que foi instituída em 2019 e vem reforçar a vigilância em saúde, o combate e a prevenção das hepatites virais durante todo esse mês. 

  A hepatite é uma inflamação do fígado que pode ser causada por vírus ou pelo uso de alguns medicamentos, álcool e outras drogas, assim como por doenças autoimunes, metabólicas ou genéticas. No caso específico das hepatites virais, que são o objeto da campanha Julho Amarelo, são inflamações causadas por vírus classificados pelas letras do alfabeto em A, B, C, D (Delta) e E. Segundo Boletim Epidemiológico de Hepatites Virais 2022, as hepatites B e C respondem por cerca de 75% dos casos notificados de hepatites virais no país, portanto, sendo estas as variações mais comuns, é importante ressaltar que o diagnóstico pode ser realizado através de teste rápido disponível em qualquer Unidade Básica de Saúde do país. Além disso, como forma de prevenção há também a vacina para Hepatite B, também disponível em qualquer Unidade Básica de Saúde, para todas as idades.

  Segundo o Ministério da Saúde, as hepatites virais podem ser transmitidas pelo contágio fecal-oral, especialmente em locais com condições precárias de saneamento básico e água, de higiene pessoal e dos alimentos; pela relação sexual desprotegida; pelo contato com sangue contaminado, através do compartilhamento de seringas, agulhas, lâminas de barbear, alicates de unha e outros objetos perfuro-cortantes; da mãe para o filho durante a gravidez (transmissão vertical), e por meio de transfusão de sangue ou hemoderivados. Portanto, a prevenção consiste na cautela com qualquer uma das formas de contágio citadas.

  As hepatites virais geralmente são doenças silenciosas, os sintomas podem demorar bastante a surgir (cerca de décadas), e muitas vezes quando surgem já se manifesta em conjunto com alguma doença no fígado em estágio avançado. Na grande maioria dos casos, estes sintomas podem ser:

  • Mal-estar passageiro;
  • Dor abdominal;
  • Náusea;
  • Vômito;
  • Febre;
  • Pele e olhos amarelados (icterícia);
  • Coceira pelo corpo (prurido);
  • Urina de cor escura;
  • E fezes claras ou esbranquiçadas.

E o tratamento, fornecido pelo SUS, consiste basicamente no monitoramento dos sintomas, apenas os tipos B e C possuem medicação caso seja necessário. Portanto, a prevenção é sempre a melhor escolha.

Referências:

MINISTÉRIO DA SAÚDE (Brasil). Secretaria de Vigilância em Saúde. Boletim Epidemiológico de Hepatites Virais 2022. jun. 2022. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/boletins/epidemiologicos/especiais/2022/boletim-epidemiologico-de-hepatites-virais-2022-numero-especial/view. Acesso em: 27 jun. 2024.

MINISTÉRIO DA SAÚDE (Brasil). Biblioteca Virtual em Saúde. “Julho Amarelo”:: Mês de luta contra as hepatites virais. Biblioteca Virtual em Saúde. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/julho-amarelo-mes-de-luta-contra-as-hepatites-virais/. Acesso em: 27 jun. 2024.

Postado por Medicina & Saúde

Junho Vermelho - Campanha de doação de sangue

25.06.2024 às 13:30

Durante o mês de junho é promovida a campanha do Junho Vermelho, em alusão ao dia 14 de junho, no qual é celebrado o Dia Mundial do Doador de Sangue. Essa campanha é realizada mundialmente, e no Brasil esta em vigor desde 2015, e tem como objetivo promover o incentivo à doação de sangue.

De acordo com dados do Ministério da Saúde cerca de 3,6 milhões de bolsas de sangue são coletadas no Brasil por ano e isso corresponde ao índice de 1,8% da população doando sangue. Este quantitativo está dentro do índice recomendado pela ONU, que varia de 1% a 3%, mas a doação é sempre necessária, principalmente para manter os bancos de sangue abastecidos.

Cabe lembrar que, o procedimento da doação é totalmente seguro e realizado em cerca de 40 minutos, e o volume coletado não ultrapassa 10-15% da quantidade de sangue do doador, que é reposto naturalmente pelo organismo em até 24 horas após a doação. 

Para ser um doador é necessário:

·  Idade entre 16 e 69 anos;

·  Peso mínimo de 50 kg;

·  Portar um documento de identificação oficial e original com foto;

·  No caso dos menores de 18 anos é imprescindível estar acompanhado dos pais e portando um documento de identificação oficial e original deles;

·  Não ter contraído doença de Chagas, Aids, sífilis e hepatite após os 11 anos;

·  Quem está indo repetir o procedimento deve respeitar um intervalo de dois meses para os homens e três para as mulheres;

·  As gestantes e lactantes ficam impedidas de se candidatar a doação de sangue neste período.

Locais para doação de sangue em Alagoas:

HEMOAL MACEIÓ

·  Unidade Trapiche (ao lado do Hospital Geral do Estado)
De segunda a sexta-feira, das 7h às 18h.
Aos sábados, das 7h às 17h.

·  Unidade Via Expressa (ao lado do Hospital Metropolitano de Alagoas)
De segunda a sexta-feira, das 7h às 18h.
Aos sábados, das 7h às 17h.

·  Unidade Farol (No Hospital Veredas)
Às terças-feiras, das 7h às 17h.

HEMOAL ARAPIRACA

·  Unidade Eldorado
De segunda a sexta-feira, das 7h às 12h e das 13h às 17h
Aos sábados, das 7h às 12h e das 13h às 16h.

Postado por Medicina & Saúde

Maio Laranja

28.05.2024 às 16:20

O mês de maio é dedicado a uma campanha de extrema importância no âmbito das infâncias e adolescências, o Maio Laranja é uma iniciativa que propõe conscientizar a sociedade acerca da luta contra o abuso e à exploração sexual infantil no nosso país. Essa campanha nasceu em alusão ao 18 de maio, que foi instituído pela Lei nº 9.970/2.000 como o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.

A violência sexual é um tema muito sensível e doloroso, porém, é extremamente necessário que seja abordado e debatido, para que assim estejamos atentos a possíveis sinais, e também possamos trabalhar a prevenção e proteger nossas crianças. Portanto, é importante que saibamos diferenciar os tipos de violência sexual, que são duas.

De acordo com a organização civil Faça Bonito, referência na luta pela proteção de crianças e adolescentes, o abuso sexual é qualquer abordagem sexual com criança ou adolescente, geralmente praticado por alguém de confiança, e muitas vezes ocorre no ambiente familiar, praticado por pessoas do convívio e confiança da vítima. Já a exploração sexual é caracterizada pelo uso de crianças e adolescentes para fins sexuais visando o lucro, seja no contexto da prostituição, no compartilhamento de conteúdo e imagens de abuso, nas redes de tráfico, no turismo com motivação sexual.

Segue listado abaixo alguns possíveis sinais de abuso sexual infantil:

-  Surgimento de medos e rejeições, principalmente o de ficar sozinha com algum adulto específico ou de seguir realizando/frequentando uma determinada atividade;

-  Comportamentos regressivos, como querer voltar a dormir na cama com os pais, fazer xixi na cama, chupar dedos, usar chupeta e/ou mamadeira etc.;

-  Comportamentos agressivos, como machucar animais;

-  Comportamentos hipersexualizados ou inapropriados para a idade, como brincadeiras sexualizadas com amigos, bonecas e animais;

-  Evasão escolar e/ou queda súbita no rendimento ou frequência escolar;

-  Sinais físicos, como lesões e outros hematomas sem uma explicação clara para terem ocorrido; coceira ou vermelhidão nos órgãos genitais, além de sangramento ou corrimento;

-  Gravidez precoce;

-  Infecções sexualmente transmissíveis.

  Dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública (2022) alertam acerca da característica do criminoso, sendo: homem (95,4%) e conhecido da vítima (82,5%), sendo que 40,8% eram pais ou padrastos; 37,2% irmãos, primos ou outro parente e 8,7% avós. E sobre o local da violência, 76,5% dos estupros acontecem dentro de casa.

E o site da campanha "Maio Laranja” traz mais um dado alarmante, todos os anos 500 mil crianças e adolescentes são explorados sexualmente no nosso país e há dados que sugerem que somente 7,5% dos casos cheguem a ser denunciados às autoridades, ou seja, estes números na verdade são muito maiores. Por isso, é necessário que toda a sociedade esteja alerta, e nós, profissionais da saúde, temos um papel importante na sociedade e na vida das crianças, e devemos estar munidos de informação para que possamos zelar pela saúde integral e proteção das crianças. Proteger a criança de hoje é proteger o adulto de amanhã!

Canais para denúncia anônima:

Disque 100 - Nível nacionalDisque 181 - Nível regional (Alagoas)

MAIO LARANJA (Brasil). Maio Laranja: Combatendo a exploração e abuso sexual infantil no Brasil. Disponível em: https://maiolaranja.org.br/. Acesso em: 21 maio 2024.a

FAÇA BONITO (Brasil). Texto Base para o 18 de Maio: Faça Bonito. Disponível em: https://www.facabonito.org/18demaio. Acesso em: 23 maio 2024.

FALEIROS, Vicente de Paula. Abuso sexual de crianças e adolescentes: trama, drama e trauma. Serviço Social e Saúde, Campinas, SP, v. 2, n. 1, p. 65–82, 2005. DOI: 10.20396/sss.v2i1.8636441. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/sss/article/view/8636441. Acesso em: 27 maio. 2024.

Postado por Medicina & Saúde

16/5 – Dia Mundial de Conscientização sobre a Doença Celíaca

20.05.2024 às 07:20


Neste mês de maio, temos o dia de Conscientização sobre a Doença celíaca, que é uma doença autoimune - condição na qual o sistema imunológico ataca o próprio organismo -, a doença é causada pelo consumo do glúten, proteína encontrada no trigo, e em outros cereais como a cevada e o centeio. A FENACELBRA (Federação Nacional das Associações de Celíacos do Brasil) traz que, mundialmente, a prevalência da Doença Celíaca é de 1% da população (em cada grupo de 100 pessoas 1 é celíaca), e que ocorre em pessoas com tendência genética à doença

  De acordo com o Ministério da Saúde, os sintomas aparecem entre os seis meses e dois anos e meio de vida. Porém, podem ocorrer casos onde os sintomas irão se manifestar somente na fase adulta. Os sintomas em geral são: 

●  Diarreia crônica (que dura mais do que 30 dias);

●  Prisão de ventre;

●  Anemia;

●  Falta de apetite;

●  Vômitos;

●  Distensão abdominal (barriga inchada);

●  Dor abdominal;

●  Aftas de repetição;

●  Emagrecimento / obesidade;

●  Baixa estatura;

●  Infertilidade e abortos de repetição;

●  Humor alterado: irritabilidade ou desânimo;

●  Neuropatia periférica;

●  Confusão mental;

●  Déficit de atenção;

●  Dor de cabeça;

●  Osteoporose / osteopenia;

●  Fadiga crônica;

●  Dores articulares.

​  

Para o diagnóstico da doença é necessário a realização de alguns exames de sangue que mensuram as taxas de anticorpos no organismo juntamente com uma endoscopia biópsia do intestino delgado onde é verificada alterações na parede do intestino. O tratamento para a Doença Celíaca é uma dieta totalmente restrita ao consumo do glúten, tendo em vista que para o celíaco qualquer quantidade ingerida de glúten é maléfica. Todos os alimentos processados na indústria têm em seus rótulos a informação acerca da presença do glúten, o que auxilia os celíacos a evitar consumir alimentos que possam ter contaminação cruzada.

 Portanto, o acompanhamento com um nutricionista é essencial para quem tem Doença Celíaca, tanto para o auxílio com uma dieta totalmente livre de glúten, onde serão necessárias substituições de alimentos consumidos diariamente e uma mudança gradual no estilo de vida, como principalmente para o acompanhamento da saúde integral do celíaco.

fontes:

FENACELBRA (Brasil). Doença Celíaca. Disponível em: https://www.fenacelbra.com.br/doenca-celiaca. Acesso em: 6 maio 2024.

MINISTÉRIO DA SAÚDE (Brasil). Doença Celíaca. Biblioteca Virtual em Saúde. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/doenca-celiaca/. Acesso em: 6 maio 2024.

Postado por Medicina & Saúde

Conscientização sobre o autismo: mantendo o "Abril Azul" no dia a dia

09.05.2024 às 17:40


No mês de abril tivemos o “Abril Azul”, um mês dedicado a campanha de conscientização sobre o Autismo (Transtorno do Espectro Autista – TEA), que é um transtorno do neurodesenvolvimento que compromete a comunicação, a interação social e o comportamento da criança. O Abril Azul acabou, mas é pertinente seguirmos falando sobre o TEA, suprindo a sociedade de conhecimento para compreender e acolher todos os autistas.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde, estima-se que, em todo o mundo, uma em cada 160 crianças tem transtorno do espectro autista. E no que se refere às causas, evidências científicas disponíveis sugerem que provavelmente há muitos fatores que tornam uma criança mais propensa a ter um TEA, incluindo os ambientais e genéticos.

Atualmente o TEA é subdividido em níveis de suporte, dessa forma fica melhor definida as técnicas de intervenção que serão adotadas no acompanhamento e tratamento. O nível 1 também conhecido como “autismo leve” é caracterizado por dificuldades na interação social e comunicação, comportamentos repetitivos e interesses restritos. Neste nível há dificuldade em iniciar ou manter conversas, interpretar expressões faciais e entender as nuances da linguagem, mas normalmente essas dificuldades não são limitantes para a interação social. E além disso, pessoas com TEA no nível 1 geralmente têm habilidades de linguagem e comunicação relativamente intactas e podem se adaptar bem a mudanças na rotina.

O nível 2 é considerado moderado e se caracteriza por dificuldades significativas na comunicação e interação social. Há maiores desafios para iniciar ou manter conversas, interpretar expressões faciais e compreender nuances da linguagem. Também apresentam comportamentos repetitivos e têm interesses intensos e restritos. Porém, diferente do nível 1 podem apresentar dificuldades para se adaptar a mudanças na rotina e necessitar de apoio extra para lidar com situações sociais mais complexas.

O nível 3 é conhecido como “autismo severo”, pois além de apresentarem as características já descritas nos níveis 1 e 2, este também é caracterizado por dificuldades significativas de comportamentos repetitivos. Normalmente, possuem uma deficiência mais severa nas habilidades de comunicação, tanto verbal quanto não verbal, e, consequentemente, dependem de maior apoio para se comunicar. Isso pode resultar em dificuldades nas interações sociais e uma redução na cognição. Além disso, eles tendem a apresentar um perfil comportamental inflexível e podem ter dificuldades em se adaptar a mudanças, o que pode levá-los a se isolar socialmente se não forem incentivados.

Há muitas pesquisas e estudos sendo desenvolvidos sobre o TEA, principalmente acerca das características observadas que findam o diagnóstico. Visando contribuir com esses estudos na área da ortopedia, pretendo, juntamente com o grupo de pesquisa ORTOP, iniciar estudos para verificar as alterações ortopédicas nos pacientes autistas que acompanhamos diariamente nos ambulatórios, tendo em vista atender as necessidades e contribuir para o desenvolvimento integral de nossas crianças com TEA.

Nesse sentido, a Organização Mundial de Saúde, ressalta que as necessidades de cuidados de saúde das pessoas com TEA são complexas e requerem um trabalho multidisciplinar, incluindo promoção da saúde, cuidados, serviços de reabilitação e colaboração com outros setores, tais como os da educação, emprego e social. Além disso, as intervenções para as pessoas com TEA e outros problemas de desenvolvimento precisam ser acompanhadas por ações mais amplas, tornando seus ambientes físicos, sociais e atitudinais mais acessíveis, inclusivos e de apoio.    

Referências:

CORDEIRO, Erika Suenya Gomes et al. Equilíbrio postural em crianças com Transtorno do Espectro Autista. Revista CEFAC, v. e0921, 2021.

NÍVEIS do autismo: entenda quais são e a mudança do termo. ODAPP. Disponível em: https://observatoriodoautista.com.br/2023/04/28/niveis-do-autismo-entenda/. Acesso em: 20 abr. 2024.

OMS. Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS). Transtorno do espectro autista. OPAS. Disponível em: https://www.paho.org/pt/topicos/transtorno-do-espectro-autista. Acesso em: 20 abr. 2024.

Postado por Medicina & Saúde

26/04 - Dia nacional de prevenção e combate à hipertensão arterial

27.04.2024 às 12:30


A hipertensão arterial, comumente chamada de pressão alta, é uma doença crônica e silenciosa, de acordo com a Organização Mundial de Saúde esta condição atinge um a cada três adultos no mundo. Por ser uma doença silenciosa, muitos que têm essa condição demoram para iniciar os cuidados necessários, por essa razão, o Ministério da Saúde recomenda que todos os adultos acima de 20 anos verifiquem a pressão arterial no mínimo uma vez por ano, e se os valores das pressões máxima e mínima estiverem iguais ou ultrapassam os 140/90 mmHg (ou 14 por 9) é um sinal de alerta, e deve-se de prontidão procurar atendimento médico e nutricional.

No que se refere às causas da pressão alta, o Ministério da Saúde aponta também que 90% dos casos é herança dos pais, porém, há fatores que influenciam no diagnóstico precoce e agravo dos sintomas, e que estão diretamente relacionados aos hábitos comportamentais e nutricionais, são estes:

●  Fumo;

●  consumo de bebidas alcoólicas;

●  obesidade;

●  estresse;

●  elevado consumo de sal;

●  níveis altos de colesterol;

●  falta de atividade física.

Portanto, para prevenir e/ou reduzir os danos desta doença que atualmente atinge cerca de 30% da população adulta e é um fator de risco para lesões cardíacas, é essencial adotar hábitos saudáveis, principalmente, relacionados a escolhas alimentares. E estes hábitos começam com inclusão de mais alimentos in natura, a exemplo das raízes, verduras e frutas, e a consequente redução de alimentos ultraprocessados, que geralmente são ricos em sódio e carentes de nutrientes essenciais para o organismo, como vitaminas e minerais.

Com isso, um acompanhamento nutricional torna-se indispensável para a manutenção da qualidade de vida, independente da condição de hipertensão arterial é importante que se consulte um profissional de Nutrição sempre que possível, pois este irá auxiliar o paciente a realizar as melhores escolhas dentro das suas possibilidades, sem julgamentos, e acolhendo todas as condições que compõem sua saúde física e mental.

Fontes:

MINISTÉRIO DA SAÚDE (Brasil). Hipertensão (pressão alta). Saúde de A a Z, Brasil Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/h/hipertensao. Acesso em: 18 abr. 2024.

ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE (OPAS). Relatório lançado pela OMS detalha o impacto devastador da hipertensão e as formas de combatê-la. OPAS, 19 set. 2023. Disponível em: https://www.paho.org/pt/noticias/19-9-2023-relatorio-lancado-pela-oms-detalha-impacto-devastador-da-hipertensao-e-formas. Acesso em: 18 abr. 2024.

Postado por Medicina & Saúde

Síndrome Transitória do Quadril da Criança

03.04.2024 às 07:00



A Sinovite Transitória do Quadril é uma inflamação, autolimitada e não específica, que envolve a articulação do quadril.

A Sinovite Transitória do Quadril acomete 3% das crianças entre 3 e 8 anos, sendo uma doença exclusiva da população pediátrica que ocorre de forma súbita e o paciente passa a se queixar de dor no quadril, mais especificamente região da virilha ou do joelho, geralmente em só um dos lados. Geralmente sem relação com trauma.

A causa principal da Sinovite Transitória do Quadril é a migração de um vírus da circulação sanguínea para a articulação. Geralmente após um episódio de gripe, resfriado, sinusite ou infecção no ouvido.

Como já relatado anteriormente, trata-se de uma das causas mais comuns no pronto atendimento da ortopedia pediátrica, acometendo crianças entre 03 e 08 anos de idade. A principal queixa da criança é dor no quadril, acompanhada da dificuldade em pisar no solo e mancar. Pode apresentar também inchaço, rubor, entre outros sintomas menos frequentes. Quadro clinico que melhora em alguns dias sem deixar sequelas.

O diagnóstico da Sinovite Transitória do Quadril é realizado através da consulta clínica, onde se observa os sintomas, podendo realizar exames complementares, tais como: exame de sangue como hemograma, proteína C reativa ou velocidade de sedimentação (VHS), para identificar inflamações ou infecções no organismo. A radiografia e a ultrassonografia podem ser realizadas para afastar outras doenças (diagnóstico diferencial).

Com relação ao tratamento deve-se:

1.  Repouso das atividades diárias.

2.  Anti-inflamatório

3.  Analgésico

O mais importante é o acompanhamento da criança, observando a evolução do quadro clinico que deve melhorar em dias, podendo chegar em alguns casos a 2 semanas.

Dúvida?  Entre em contato conosco.

Fica a dica!

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Pé plano da criança e adolescente

11.03.2024 às 22:40

                                                              

Vários pais tem procurado nosso consultório, trazendo seu filho para ser examinado, devido a criança ainda não ter formado o arco longitudinal medial do pé, o que chamamos de pé plano/ pé chato.

Mas o que é Pé Chato/Plano?

O pé plano é definido como o pé que apresenta o desabamento do arco longitudinal medial plantar durante o apoio de carga do pé, ou seja, em posição ortostática/posição de pé, suportando o peso do corpo.

Nestes casos, devemos durante o exame físico avaliar a mobilidade da articulação subtalar, que tem uma função importante no retropé.

Assim, na realização do exame físico de uma criança com pé plano, devemos procurar observar se o pé plano se trata de um pé plano flexível ou rígido.

Pé Plano Flexível é o mais comum, presente durante o crescimento da criança com boa evolução.

Pé Plano Rígido mais incomum, com rigidez da articulação subtalar e sem correção do arco plantar. Normalmente está associado à uma outra alteração como a coalisão tarsal (fusão ou ponte entre dois ossos, que compromete a articulação talocalcânea e/ou calcâneo-navicular).

O pé plano flexível pode ser parte do desenvolvimento normal, uma vez que, nas crianças até os 2 anos de idade, quase 100% delas não apresentam o arco plantar.

Normalmente, os pais procuram o ortopedista, na fase do desenvolvimento da marcha pela ausência do arco plantar. Em criança maiores, a queixa costuma ser a dor associadas a longa caminhada.

Portanto o diagnóstico é clinico, realizado através da anamnese e do exame físico bem feito, onde é possível diferenciar o pé plano flexível do rígido (patológico), usando alguns testes, como jack teste, colocar a criança na pontas dos pés em posição ortostática e até mesmo colocar a criança sentada (sem o peso do corpo).

As radiografias se fazem necessária em casos de pés rígidos, onde procuramos as fusões entre os ossos, ou então para medir os vários ângulos constituídos pelos ossos dos pés.

Com relação ao tratamento, iremos comentar a respeito do Pé Plano Flexível que é o mais comum e que traz grande preocupação para os pais. Normalmente este tratamento é baseado na informação aos pais a respeito do desenvolvimento da criança pequena e nestes casos não é necessário uso de botas ortopédicas, nem cirurgia.

Já nos casos de pés rígidos e dolorosos, devemos primeiro adotar uma mudança de estilo de vida, mudança nas atividades físicas, uso de sapatos rígidos, fisioterapia e analgésicos.

Em casos de Pés Rígidos dolorosos, sem melhora com condutas conservadoras e que impedem as crianças de realizarem suas atividades diárias, podemos pensar em tratamento cirúrgico.

Lembrando, cerca de 23% da população com pés planos, a maioria apresenta pés planos flexíveis. Apenas 9% da população com pé plano possui o pé plano rígido, entre os quais se estima que apenas 25% são dolorosos.

Portanto, o importante é acompanhar a criança e o adolescente no seu desenvolvimento para não tomar medidas precipitadas.

Fica a dica, na dúvida procure um profissional experiente.

Postado por Medicina & Saúde

O que é Geno Valgo Fisiológico

06.03.2024 às 23:20

                                                                        

No texto anterior, falamos sobre o geno varo fisiológico, nesta semana falaremos do geno valgo fisiológico. O motivo principal destes textos é levar conhecimentos a todos os interessados, a respeito das alterações esperadas no desenvolvimento de um esqueleto imaturo de uma criança.

O que é Geno valgo do Desenvolvimento?

Resumidamente, nada mais é, que uma condição em que ambos os joelhos apontam um para o outro, ou seja, para dentro. Normalmente isto se dar devido a criança possuir os seus fêmures direcionados para dentro, com os quadris em rotação interna, o que mexe com todo o eixo do membro inferior, fazendo com que as pernas fiquem desalinhadas.

De uma maneira geral, a partir dos dois anos, existe uma tendência da deformidade em varo se inverter, e se tornar em joelho em valgo, isto de forma fisiológica, que também se corrigirá de forma natural e progressiva. O período de maior desvio em valgo ocorre entre os dois anos e meio até os quatro anos.

O diagnóstico normalmente é realizado através de uma anamnese e exame físico e quando necessário uma radiografia dos joelhos e panorâmica dos membros inferiores, onde realizaremos as medidas do eixo anatômico e mecânico dos membros inferiores.

No quadro clinico do geno valgo fisiológico, normalmente, encontraremos: desvio para dentro dos joelhos simétricamente, desvio do pé para fora, subluxação da patela lateralmente, alteração padrão da marcha.

Com relação ao tratamento do Geno Valgo Fisiológico, o primeiro passo é tranquilizar os pais e informa-los da possibilidade de uma previsão de correção espontânea, neste caso o valgo pode ser observado até os 7 anos de idade, sendo necessário o acompanhamento por um profissional experiente para observar esta evolução através do exame físico, sendo utilizado goniometria dos joelhos e medida da distância entre os maléolos mediais da tíbia nos tornozelos.

Este acompanhamento pelo profissional é importante, uma vez que, dependendo da evolução pode-se mudar a conduta no momento adequado.

Na dúvida, entre em contato através de nossos canais da mídia ou vá em nosso consultório na RBSSAUDE, que teremos o prazer em lhe atender e esclarecer.

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Medicina & Saúde por Dr. Rogério Barboza

Rogério Barboza  é médico ortopedista, com área de atuação em trauma desportivo, ortopedia pediátrica, gestão em saúde e auditoria médica. Supervisor do programa de residência médica em ortopedia e professor especialista da disciplina de ortopedia do curso de medicina. Coordenador do Núcleo de Assistência do Pé Torto.

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