E então meu querido leitor, minha querida leitora, como passou as
festas do final do ano? Já encarou uma corrida hoje ou os quilinhos extras
ganhos nesta semana de festejos serão perdidos mesmo é na academia? Morando em
uma cidade com praias, não me canso de observar a quantidade de pessoas se
exercitando nos calçadões, o que me fez refletir sobre a perseverança dos que
conseguem fazer disso um hábito diário. Ainda que minha percepção esteja
equivocada, a sensação que tenho é a de que todo mundo malha! Geração saúde,
percentual dos fumantes em declínio, enfim um ótimo sinal.
Aí me vem a questão: será que se cuida tanto da saúde financeira como se cuida da saúde do corpo? Gostaria que sim, e percebo que avançamos muito neste sentido, o assunto educação financeira ficando cada vez mais presente nas conversas, na mídia e nas publicações em geral. Mas ainda vejo muitos se enrolando, botando os pés pelas mãos, e gastando além da própria capacidade de pagamento, empurrando assim o seu prazer à vista para financiamentos a prazo... com taxas nem sempre razoáveis. O grande paradoxo é que afoitos para consumir mais, acabam por consumir menos já que parte de sua renda será utilizada para o pagamento de juros, veja que roubada!!!
Como fazer para não se meter nesta enrascada é o tema do artigo de hoje, pois quero que mais e mais pessoas consigam seguir um saudável 2024. Planejar gastos sempre sairá mais barato do que ficar à espera das contas que chegam, nem sempre no momento adequado. Arrisco a dizer que o primeiro sintoma de que algo não vai bem é quando o pagamento de uma conta essencial – a de luz, por exemplo, para evitar o corte! – ativa o limite do cheque especial.
E, para operacionalizar o planejamento, não vejo melhor forma do que estabelecer metas a atingir ao longo do ano: com tal motivação em um horizonte próximo fica mais fácil fazer a radiografia de suas próprias contas para saber o que pode ser melhorado, não é mesmo? Voltando ao paralelo que tracei com a saúde do corpo, você acha que os que hoje conseguem terminar uma maratona, não traçaram suas próprias metas e se planejaram para chegar lá?
Assim, um roteiro simples a seguir é você fixar uma meta de poupança para 2024 a ser conseguida por meio da combinação do aumento de receitas com a diminuição de gastos, ainda que, conforme já tenha abordado neste espaço, a redução de despesas, por estar sob nosso controle, acabe sendo mais simples do que o aumento das receitas, que dependem de terceiros (patrões, clientes, pacientes, por exemplo). No artigo “Onde cortar” trouxe uma sugestão de como “passar a tesoura” de forma menos dolorosa!
Será esta poupança que permitirá você liquidar dívidas, aumentar patrimônio, adquirindo ativos que gerem mais receitas para você, ou mesmo realizar um sonho de consumo mais caro. Tremendo ciclo positivo, concorda? Sem dívidas, sem gastos com juros, com mais renda disponível...
Mas para que sua boa intenção não fique pelo meio do caminho, trago um passo-a-passo simples para ajudá-lo, ajudá-la, com esta tarefa: (1) Estabeleça um sonho que você queira ver realizado neste ano e verifique quanto ele custará. Exemplificando, suponha que o seu sonho custe R$ 6.000; (2) Estabeleça um prazo para alcançá-lo... suponha 12 meses; (3) Sua meta mensal será obtida dividindo o valor do sonho (item 1) pelo prazo estabelecido no item 2; em nosso exemplo, isso significará uma poupança mensal de R$ 500; (4) Verifique se sua meta mensal é possível de ser atingida. Esta meta deve ser desafiante, mas não irrealista: verificar o seu padrão de consumo pode ajudar a ter os pés no chão; (5) Envolva quem te cerca: família é importante e não apenas por apoio, mas por que precisará contribuir com seu esforço também; (6) Crie pontos de verificação em bases regulares: a cada trimestre, por exemplo, você deverá ter atingido mais 25% de seu objetivo total. No exemplo apresentado, ao final de março você deverá ter acumulado R$ 1.500, ao final de junho R$ 3.000, e assim sucessivamente; (7) Reprograme gastos diante de objetivos não cumpridos, mas nunca deixe de comemorar quando perceber que chegou lá: nesta corrida, imagine que a medalha de final de prova é sua, que tal?
Um grande abraço, um excelente 2024 e até a próxima semana!
Com o fim de ano se aproximando, não poderia deixar de brindar com meus queridos leitores e leitoras o primeiro Natal que passaremos juntos aqui neste espaço; e ganha uma rabanada (o doce) quem adivinhou o tema que irei tratar na coluna de hoje: consumo no Natal.
Confesso que tenho andado meio perplexo com os rumos que os preços têm tomado neste final de ano, certamente pressionados pelo valor do dólar, em torno de R$ 4,87, o que decerto impacta o preço dos importados. Mas o que dizer de produtos aqui fabricados: será que todos os componentes de seus custos estão assim tão desavergonhadamente afetados pelo dólar? Com a variação do IPCA em torno dos 4% (o que coloca a inflação dentro da meta), ainda não consigo ver justificativa para o panetone, por exemplo, estar 20% mais caro que no ano passado. Aumento que parece ter sido seguido pelo preço do vestuário... Em um rápido rolê em um shopping carioca, em algumas lojas cheguei a ver bermudas de algodão custando mais do que R$ 600, camisas de linho acima dos R$1.000, e sandálias femininas por aproximadamente R$ 2.000, quase o preço de uma Smart TV de 50 polegadas... Pode isso, Arnaldo?
Entendo os que, assim como eu, tenham reação similar a determinados exageros, procurando assim preservar bolsos bastante maltratados ao longo de todo o ano que praticamente chega ao fim. Seguem cinco dicas adicionais:
(1) Orçamento: listar gastos com a festa e com os presentes parece-me prática salutar, a ser mantida a qualquer custo, concorda? Peça básica em qualquer planejamento financeiro pessoal, o orçamento permitirá que você se planeje e verifique quanto, como e de que forma irá gastar o que orçou. Com ele você poderá, por exemplo, traçar seus limites máximos de gastos antes de comprometer sua saúde financeira, ou ainda, descobrir que para fazer uma boa ceia, talvez precise diminuir a quantidade de presentes a distribuir!
(2) Criatividade: Com o dólar e preços em alta, ser criativo poderá efetivamente fazer a diferença e aqueles com dotes artísticos, culinários ou simplesmente jeito para trabalhos manuais saem na frente já que conseguirão montar/bolar presentes interessantes e personalizados a custos bem mais baratos, que tal?
(3) Pesquisa de preços: Outro dos hábitos salutares que nunca saem de moda; encartes e sites de busca na Internet às vezes apontam diferenças de mais de 50% entre as lojas, o que lhe trará economia considerável tanto na aquisição de produtos mais caros – um computador, por exemplo – quanto na aquisição de produtos mais baratos que irão ser adquiridos em quantidade – as bebidas da festa, por exemplo.
(4) Amigos ocultos: Considerando que o espírito original natalino envolve confraternização, religiosidade, amigos, família e convivência, dentre outros, por que focar tanto no consumo? A popular brincadeira de amigo oculto permite a comemoração e a convivência sem se perder em longas filas, lojas cheias e demais aporrinhações desta época. Sem contar que, forçosamente a lista dos presenteados com os seus recursos tende a ser bem menor, não é mesmo?
(5) Financiamentos: Com o dinheiro na mão, o consumidor deve encontrar ofertas bastante atrativas e, sendo este o seu caso, eu recomendo que as aproveite. Os financiamentos poderão ajudar a complementar a festa, mas recomendo cautela em sua utilização pois ainda não temos um sinal claro do que esperar para o ano de 2024, apesar do otimismo... Enfim, como reza o ditado, cautela e canja de galinha não fazem mal a ninguém!
Um grande abraço e até a próxima semana!
Há tempos o jornal publicava um jogo, cujo objetivo era encontrar os sete erros na reprodução de um desenho... Pois é, meu querido leitor, minha querida leitora, sou dessa época, e, pela recordação que tive de um divertido passatempo, preparei aqui o meu joguinho-dos-sete-erros particular, voltado ao bom uso do décimo-terceiro, que chega nas contas dos que ainda não o receberam, agora neste mês. Mas atenção às regras: no meu jogo ganha quem aproveitar pelo menos uma das dicas listadas a seguir. Vai encarar?
(1) Liquidar parte de suas atuais dívidas: Após um ano especialmente complicado na economia – juros ainda elevados, efeitos das inúmeras crises passadas (pandemia, guerras, salários achatados, dentre outros) – muitos fizeram compromissos e hoje gastam parte de seus orçamentos em juros e encargos. E se você percebeu como funciona a dinâmica dos juros compostos (abordado no meu artigo “Fazendo planos”), decerto tem consciência de que o crescimento exponencial dos saldos acumulados vale tanto para o bem (quando associados a uma poupança) quanto para o mal (quando associados a uma dívida). Logo, usar o salário extra para estancar esta sangria parece-me adequado, não é mesmo?
(2) Recompor o fundo de emergência: Pelos mesmos motivos citados anteriormente, outros consumiram suas reservas de emergência ao longo do ano (abordarei este importante conceito – o fundo de emergência – em um futuro artigo). Hora, portanto, de usar parte da renda extra e reequilibrar a reserva, que tal?
(3) Fazer aporte em um PGBL: Quem contribui para planos de previdência complementar, dependendo das condições, pode aplicar até 12% de sua renda bruta no PGBL, contando assim com uma redução no imposto de renda a acertar em 2024 (planos de previdência complementar serão também abordados em futuro artigo). Considerando que o salário adicional corresponde a 7,69% de sua renda, usá-lo para este fim, pode ser uma boa, concorda?
(4) Não gastá-lo todo na festa de Natal: Torrar 7,69% de toda a sua renda anual em uma única noite (aí incluídos ceia, presentes, etc.)? Ah, fala sério, não vou nem comentar...
(5) Usar de muita parcimônia na contratação de novos financiamentos: Muitos se animam com a percepção de uma conta bancária mais recheada neste fim de ano, e assim, animam-se a assumir financiamentos de médio e/ou longo prazo... Aqui vale um alerta, pois a conta só fica gorda neste mês de dezembro... Muita atenção!
(6) Reservar parte do benefício para as contas de início de ano: Matrículas e material escolar, IPTU, IPVA e férias, por serem despesas que estarão concentradas no início de 2024, acabam esquecidas neste final de 2023. E você, já fez um planejamento mínimo de como irá liquidá-las no futuro próximo?
(7) Aproveitar para uma bela relaxada: Por essa você não esperava, tenho quase certeza, acertei? Mas é isso mesmo que escrevi! Final de ano merece confraternização, comemoração em família, reconciliação com velhos amigos há muito não vistos. E ainda que você aproveite qualquer uma das dicas precedentes, faça-me o favor: seja legal consigo próprio. Porque afinal de contas, o que se leva dessa vida é a vida que se leva, não é mesmo?
Um grande abraço, um Feliz Natal e até a próxima semana!
Onde cortar?
Olá, meu querido leitor, minha querida leitora!
Se você chegou a ler o artigo da semana passada, certamente percebeu o que um dinheirinho guardado todo mês, quando aplicado, pode realizar de sonhos, desde que se tenha a paciência para vê-lo crescer. Com efeito, a dupla juros-tempo é capaz de transformar pequenas quantias em valores consideráveis: com R$ 100 aplicados religiosamente todos os meses (a 0,80%am), após 30 anos, pode-se chegar a R$ 209.302... E veja: R$ 100 mensais correspondem a um pouco mais do que R$ 3,00, ao dia, o que, convenhamos, não irá tirar a alegria de viver de ninguém, não é mesmo?
Animado com o conceito, nesta altura você pode estar se perguntando como fazer caso queira aumentar o valor a guardar a cada mês... já se imaginou guardando R$ 500 mensais e após 30 anos ter mais do que R$ 1 milhão acumulados (= R$ 209.302 x 5)?
Não há mágica, e a resposta é simples: para isso acontecer, será preciso que suas receitas (tudo o que você recebe como salário, comissões, aluguéis de imóveis, dentre outros) superem as suas despesas, gerando assim uma sobra periódica. Agora reflita: o que é mais fácil você conseguir, aumentar seus ganhos ou reduzir suas despesas? Acertou se optou pela segunda alternativa, já que as despesas são itens sob seu controle, enquanto as receitas não, pois irão depender de fatores fora de sua influência... Será que seu patrão concorda com um aumento de salário, por exemplo?
Tendo chegado à conclusão de que reduzir despesas é a solução, observo, entretanto, que, mesmo fortemente motivados, muitos desistem no meio do caminho, mais por falta de estratégia do que por ausência de disciplina. E é aí que entra a minha sugestão, que a partir de agora chamarei (pomposamente!) de Plano Estratégico de Cortes (PEC).
Um PEC bem sucedido começa com você listando (e classificando) todos os gastos que teve nos últimos três meses, de forma a evitar distorções devido à sazonalidade. Faça um esforço para não se esquecer de nada, incluindo aí juros, taxas bancárias, impostos, etc. Encontre seu gasto mensal para cada item dividindo os totais encontrados por três.
O passo seguinte é classificar estes gastos em: (1) Financeiros: aqueles que você paga aos bancos, financeiras, cartões, dentre outros; (2) Desperdícios: aqueles que você pode eliminar e não sentirá falta, como por exemplo o clube que você não frequenta, ou o ar-condicionado que nunca é desligado; (3) Supérfluos: aqueles associados a pequenos prazeres, mas que, diante de um objetivo maior (o seu futuro milhão), poderão ser eliminados. Por exemplo: o cafezinho, o cigarro, a ida de carro diariamente para o trabalho, as compras de roupas em excesso; (4) Essenciais: aqueles sem os quais você não vive: o aluguel, as contas de luz, gás, telefone, a escola das crianças, o plano de saúde, o lazer, o plano de previdência.
Com tudo isto pronto, agora é obedecer à regra de ouro na hora de aplicar a tesoura nas despesas: corte os gastos onde doer menos... A ideia, conforme citada no início do artigo, é não tirar a sua alegria de viver, combinado? O que corresponderá a seguir a ordem da classificação citada no parágrafo anterior. Inicie pelos gastos financeiros (por que deixar de ir ao cinema para pagar juros bancários?) e, quando terminado, passe para a categoria seguinte, os desperdícios (por que deixar de almoçar fora com a família para deixar o ar-condicionado funcionando em um quarto vazio?). Observe que os gastos para estes dois grupos (financeiros e desperdícios) não trazem qualquer qualidade de vida, razão pela qual devem ser eliminados rapidamente, concorda?
Já as tesouradas finais significarão algum sacrifício, seja por reduzirem aqueles pequenos prazeres (os supérfluos), seja por reduzirem o que considero gastos essenciais. Tente primeiro reduzir os supérfluos e, somente após tê-los ajustado, caso ainda necessário, parta para os essenciais. Torço para que você nunca precise chegar a tanto!
Um grande abraço e até a próxima semana!
Olá, meu querido
leitor, minha querida leitora!
A partir de hoje nos encontraremos semanalmente neste espaço onde, valendo-me dos conhecimentos financeiros que acumulei, e da minha atuação como professor, consultor e colunista, abordarei, de forma simples e sem complicações, questões relevantes do nosso dia a dia, e que afetam o bolso, por muitas vezes nos tirando o sono. O orçamento familiar, a educação financeira dos filhos, dicas de como gastar menos, os cuidados na hora de aplicar ou de pedir empréstimos estarão entre os temas que iremos “conversar”... sim, pois espero que você participe, enviando-me suas dúvidas e sugestões!
E dezembro é um ótimo mês para iniciarmos este projeto pois inúmeros acontecimentos com forte impacto financeiro ocorrem neste mês: décimo-terceiro salário, festas de fim de ano, férias, pré-matrículas escolares dentre outros. Dezembro também é o mês em que muitos estabelecem suas resoluções para o ano que entra, tipo parar de fumar, emagrecer, guardar dinheiro, frequentar a academia, fazer uma pós-graduação. Religiosamente, no último dia do ano, listo meus sonhos e planos; e você, também faz isso?
Bem, e já que falamos de sonhos, inauguro a coluna fazendo uma provocação: o que você faria se ganhasse um prêmio da loteria? (ano passado a Megasena da virada sorteou mais de R$ 500 milhões, que tal?) Certamente o que não falta são planos para gastar esse dinheiro – comprar uma casa, trocar de carro, viajar – mas quantos de nós fazemos planos para juntar dinheiro sem contar com a sorte?
Como diz o ditado, de grão em grão a galinha enche o papo, e assim, é preciso que a cada mês você guarde um dinheirinho para aplicar. Pode ser em uma poupança, pode ser em fundo disponível no banco onde você tem conta. Além disso, e o mais importante: é preciso também paciência, para que o tempo (e os juros) façam o seu dinheiro crescer. É como se você estivesse preparando um bolo... tem que colocá-lo no forno, esperar que ele cresça, deixá-lo esfriar, e somente aí tirar a primeira fatia, compreendeu?
Se você acha que isto é impossível, veja na tabela abaixo, quanto você terá acumulado a partir de diferentes economias mensais:
Economia por mês |
Em 10 anos |
Em 20 anos |
Em 30 anos |
R$ 100 |
R$ 20.181,92 |
R$ 72.690,03 |
R$ 209.302,45 |
R$ 300 |
R$ 60.545,76 |
R$ 218.070,08 |
R$ 627.907,36 |
Na tabela anterior, as simulações foram feitas considerando a taxa de 0,8% ao mês, o que corresponde à rentabilidade média dos fundos de renda fixa oferecidos pela rede bancária ao longo de 2023. Os cálculos poderão ser feitos a partir do site do Banco Central (link no final do artigo).
Agora veja que interessante: tomando como base a aplicação de R$ 100 mensais, ao final de 10 anos, dos R$ 20.181,92 acumulados, R$ 12.000 teriam vindo do seu trabalho/esforço (=R$100/mês x 12 meses/ano x 10 anos), enquanto os R$ 8.181,92 restantes teriam vindo dos juros ou, o que costumo dizer, do trabalho do seu dinheiro. Mas se você tiver paciência (olha ela aqui de novo!) ao final de 30 anos, dos R$ 209.302,45 acumulados, R$ 36.000 teriam vindo do seu trabalho, enquanto a diferença de R$ 173.302,45 teria vindo do trabalho do seu dinheiro, que tal? Não é algo a se pensar para colocar em sua listinha de resoluções para 2024? Fazer do seu dinheiro o seu parceiro?
Um grande abraço e até a próxima semana!
Graduado em Engenharia Civil (UFRJ), teve experiência profissional construída marcadamente na área financeira, iniciada na Controladoria do Grupo Exxon Foi professor no Grupo Ibmec lecionando disciplinas da área financeira (Matemática Financeira, Estatística, Finanças Corporativas, Gestão de Portfolios, dentre outras)
Paralelamente a estas atribuições, passou a assinar uma coluna semanal sobre Finanças Pessoais no jornal O Globo, tendo a oportunidade de esclarecer as principais dúvidas dos leitores sobre orçamento pessoal, dívidas, aposentadoria, financiamento imobiliário e investimentos. O sucesso atingido pela coluna proporcionou inúmeras participações em palestras, comentários na mídia escrita e televisiva, além da publicação de outros sete livros tratando o tema.
Após obter a certificação de planejador financeiro (CFP® Certified Financial Planner) associou-se à BR Advisors, grupo especializado em soluções financeiras.